Zuckerberg revela fim dos programadores? IA vai dominar o setor

Em uma entrevista no podcast Joe Rogan Experience, Zuckerberg previu que, em 2025, a Meta e outras empresas de tecnologia terão IA capaz de atuar como engenheiros de nível médio, escrevendo código. Essa perspectiva levanta questões sobre o papel dos programadores e como a tecnologia está transformando o ambiente de trabalho nas empresas de tecnologia.

Embora Zuckerberg evite discutir diretamente o efeito sobre o emprego e possíveis demissões, a substituição de humanos por máquinas segue uma tendência seguida por outras empresas de tecnologia. Por exemplo, a Salesforce anunciou em dezembro que não contrataria novos programadores até 2025 devido aos avanços na sua IA. Da mesma forma, a Klarna despediu recentemente 22% do seu pessoal por razões semelhantes.

Embora não seja explícito, está claro que o Vale do Silício está adotando essa mudança. Zuckerberg observa que a implementação da IA pode ser mais cara no início, mas com o tempo trará maior poder para as empresas. Com o tempo, grande parte do código nos aplicativos, juntamente com as próprias IAs, será gerado por engenheiros de IA.

Quando questionado sobre o futuro dos “engenheiros humanos”, Zuckerberg sugere que a atualização permitirá que sejam mais criativos e se concentrem em projetos de ponta. Como agentes virtuais colaborativos de IA, capazes de assumir responsabilidades complexas sem supervisão humana, as empresas que adotarem tais modelos provavelmente dominarão o mercado e criarão novas tendências.

Esta transformação levanta questões sobre a natureza do emprego no setor tecnológico. Com os avanços na IA, o papel dos programadores provavelmente evoluiria, exigindo novas competências e adaptação a uma situação em que a criatividade e a inovação são ainda mais valorizadas. As empresas querem pensar em como requalificar os seus trabalhadores para permanecerem competitivos num mercado em constante mudança.

Além disso, a pressão para adotar tecnologias que aumentem seu poder pode simplesmente acentuar a competitividade, forçando as corporações a se reinventarem continuamente. Portanto, a implementação da IA nada mais é do que substituir empregos, mas também sobre como as empresas podem se adaptar a um novo paradigma e preparar seus trabalhadores para um longo prazo em que a colaboração entre humanos e máquinas será essencial.

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