Um trio sobre a produção de ‘Filhas de Eva’

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Com protagonistas, a série é uma das apostas da Globo para este momento do meio

Em 2006, quando a então jornalista Martha Mendonca começou a pensar no ebook “Filhas de Eva”, a televisão era um universo remoto para seu texto. A publicação chegou às livrarias eletrônicas cerca de uma década depois, numa época em que Martha já era conhecida por ser uma das fundadoras do site Sensacionalista, roteirista do novo Zorra, prestigiado teatro e com seu primeiro ebook CanalhaArray Female Name, devidamente adaptado para o vídeo como As, série que deu 4 temporadas exibidas pelo GNT.

Com essa “bagagem”, a comissão da série sobre “As Filhas de Eva” veio com pompa para a direção artística da Globo pela mão de Gliria Pérez. Ele então ganhou a liderança de Leonardo Nogueira e desencadeou uma disputa interna dentro da equipe. Por fim, 3 atrizes da primeira equipe da emissora foram mostradas como protagonistas: Renata Sorrah, Giovanna Antonelli e Vanessa Gi-como, intérpretes de Stella, Lavia e Cléo, respectivamente.

“Gosto de me comunicar sobre a força das mulheres comuns. A série descreve histórias carregadas de confrontos e confrontos. Por fim, convida o público a pensar: quase todos dizem que precisam mudar. Mas quem tem coragem de fazer mudanças?”, questiona. Martha, que sintetiza a série como roteirista com seu marido, Nelito Fernandes, além de Adriana Falcão e J. Abdu.

Os 3 personagens estão ligados a padrões que os fazem felizes: Stella repete o destino de sua geração, que abandonou os sonhos de casamento e maternidade. Ela tem uma carreira brilhante como psicóloga de namoro, mas sofre de dominar a vida emocional que idealizou. Cléo, por outro lado, com sua baixa autoestima, quer garantir um teto e sobrevivência antes de pensar em qualquer conquista não pública. “Stella é o menino que tem clareza em seu centro e mente, o que a leva a agir em busca da felicidade. A preferência por fazer coisas novas é maravilhosa. Mas também temos que suportar as consequências desse movimento”, ressalta Sorrah.

Campo

O ponto de partida da trama é a Festa de Casamento De Ouro de Stella e Ademar, papel de Amaral Poop. No meio do evento, assistindo ao vídeo sobre o aniversário de 50 anos do casal, ela percebe que a mulher nas fotos antigas, positiva e corajosa, se perdeu. Quando você não se reconhece mais na vida que construiu com seu círculo de membros da família por tantas décadas, você não pode ajudá-lo: pedir o divórcio.

Uma resolução imprevista que ajusta a vida de todos ao seu redor, especialmente a de sua filha Lavia e no passado a desconhecida Cleo, que acaba de tomar a palma da mão da festa.

“Fiquei incrivelmente chocado com o livro. E o bom é que nenhum personagem termina a série do jeito que começou. É um trabalho muito inspirador”, acrescenta Antonelli. Além da alegria de viver de tipos femininos fortes, “Filhas de Eva” celebra uma nova montagem profissional com as duas companheiras, cerca de cinco anos após “A Regra do Jogo”.

“Eu já aceitei esse convite sabendo o quanto seria animado compartilhar as cenas com eles. A televisão é um estande de encenação e é muito especial”, disse ela.

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