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26/12/2024 11:35, atualizado 26/12/2024 12:21
O chefe do Centro de Combate à Desinformação do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Andriy Kovalenko, acusou os militares russos de estarem envolvidos na queda do avião da Embraer no Cazaquistão. 38 pessoas, tripulantes e passageiros morreram no acidente de avião. A Rússia nega qualquer envolvimento.
Em publicação no X, a autoridade ucraniana disse que a aeronave foi “abatida por um míssil do sistema de defesa aérea russo”.
“Admitir isso é inconveniente para todos, então esforços serão feitos para encobrir até mesmo os buracos nas partes restantes da aeronave. Há também imagens de vídeo de dentro do avião, durante o voo, mostrando coletes salva-vidas furados e outros danos”, alegou Kovalenko, segundo o jornal britânico The Guardian.
O avião, que voava da capital do Azerbaijão, Baku, para a cidade russa de Grozny, na Chechênia, caiu em um campo perto de Aktau, no Cazaquistão, após desviar centenas de milhas de sua rota planejada.
A Rússia, por sua vez, minimizou as acusações. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que era obrigatório esperar a conclusão da investigação antes de “especular” sobre a causa.
O presidente do Senado do Cazaquistão, Maulen Ashimbayev, também se manifestou contra as acusações. “São especulações e declarações infundadas. Divulgar tais declarações é um erro, é antiético”, disse ele.
O avião da Azerbaijan Airlines, fabricado pela empresa brasileira de aviação (Embraer), caiu nesta quarta-feira (25/12) a cerca de 3 quilômetros do centro da cidade de Aktau. Houve 29 sobreviventes.
Um vídeo circula nas redes sociais enquanto o avião faz um pouso de emergência a cerca de 3 km do centro da cidade de Aktau e na costa do Mar Cáspio. Depois de oscilar no ar e perder altitude, o piloto tenta tocar o solo, mas o avião o atinge violentamente e pega fogo.
Em um vídeo, feito no local exato do acidente, outras pessoas feridas e desorientadas aparecem perto da fuselagem do avião. Grupos de resgate vêm em seu auxílio.
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