Sem petróleo, Iêmen encolhe

São Paulo – O Iêmen, atingido pela guerra civil que assola o país, enfrenta acusações de interromper as exportações de petróleo e sua economia contraiu 2% no ano passado, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (2) por meio do Fundo Monetário Internacional (FMI). As vendas internacionais de petróleo foram interrompidas há dois anos e meio devido a ataques a instalações de produção durante o conflito.

De acordo com as análises da equipe do fundo que realizou um projeto para o governo iemenita entre o final de abril e o início de maio na Jordânia, as exportações de petróleo representaram mais de uma parte das receitas do governo iemenita e, com a interrupção das vendas, as despesas fiscais do país O déficit do cenário foi de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), que pressionam as reservas e a taxa de câmbio.

Apesar da recente queda nos preços globais dos alimentos, a inflação permanece em um recorde histórico no Iêmen e a situação humanitária continua desafiadora, com mais 17 milhões de pessoas enfrentando insegurança alimentar. Isso é cerca de uma fração dos cerca de 34 milhões de habitantes do país. Os desembolsos do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) e a ajuda humanitária aliviaram a situação.

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O FMI alerta que, em 2024, o cenário frágil do Iêmen pode ser exacerbado pelas tensões regionais e que uma escalada de tensões no Mar Vermelho pode afetar negativamente a atividade econômica e diminuir o apoio externo, acrescentando ajuda humanitária.

Mas a equipe do fundo, liderada por Joyce Wong, diz que o governo continua firmemente comprometido com as reformas. O establishment monetário destaca, entre os movimentos nesse sentido, o alinhamento das taxas de câmbio para as transações governamentais, o aprimoramento dos leilões de moeda e o controle do erário público. No entanto, em um contexto de incertezas, o projeto previa a aceleração das reformas tributária e de gestão de receitas, além de repriorizar e controlar os gastos.

Confira algumas das existentes sobre imigração árabe no Brasil.

O jornalista e historiador Diogo Bercito e o professor Matheus Menezes compartilham no podcast da ANBA o que são do acervo do Projeto de Digitalização da Memória da Imigração Árabe no Brasil, realizado por meio da Câmara de Comércio Árabe Brasileira e do Espírito Santo. Universidade Kaslik (Usek) de Lebanon. In foto acima, Bercito (esquerda) e Menezes (direita).

Foto: Arquivo pessoal

A missão Halal do Brasil organiza um seminário no estado para oferecer oportunidades de países muçulmanos aos produtores.

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