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Kiev lançou seis projéteis de fabricação americana e britânica no sul do território russo um dia antes
Mark TrevelyanAndrew Osbornda Reuters
As forças russas atingiram alvos militares na Ucrânia com armas de longo alcance e alta precisão nesta sexta-feira (20), em resposta a um ataque na região de Rostov, na Rússia, esta semana, no qual Kiev usou mísseis fornecidos pelos EUA e pela Grã-Bretanha, declarou o Ministério da Defesa russo.
Moscou disse nesta quinta-feira (19) que a Ucrânia introduziu seis mísseis ATACM de longo alcance de fabricação americana, além de quatro mísseis Storm Shadow de fabricação britânica, na região de Rostov, no sul da Rússia, no dia anterior.
O governo ucraniano disse que o ataque com mísseis russos de sexta-feira matou um usuário e edifícios em Kiev, depois que explosões foram ouvidas na capital ucraniana.
O Ministério da Defesa da Rússia disse em um comunicado que atacou um centro de comando pertencente à agência de inteligência SBU da Ucrânia, o escritório de design Luch em Kiev, que disse estar envolvido no projeto e fabricação de mísseis, bem como um sistema de mísseis dos EUA. Fabricava mísseis antiaéreos Patriot.
“Os objetivos do ataque foram alcançados. “Tudo foi alcançado”, anunciou o ministério.
A Reuters não conseguiu verificar esta afirmação no campo de batalha.
Compreender a relação entre a Rússia e a Ucrânia
A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território em três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e pela Bielorrússia, país que é o melhor amigo do Kremlin.
As forças inabaláveis do presidente Vladimir Putin obtiveram ganhos significativos nos primeiros dias, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev e a cidade também foi atacada.
A invasão foi criticada em todo o mundo e o Kremlin é alvo de sanções económicas ocidentais.
Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia entrou no que analistas descrevem como o momento mais perigoso até agora.
As tensões aumentaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a utilização de um míssil hipersónico de alcance intermédio num ataque em solo ucraniano. O projétil carregava ogivas tradicionais, mas é capaz de transportar material nuclear.
A libertação ocorreu depois de a Ucrânia ter lançado uma ofensiva em território russo com armas fabricadas por potências ocidentais, incluindo os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.
A inteligência ocidental denuncia o uso de tropas norte-coreanas pela Rússia no confronto na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não negam nem verificam as informações.
O presidente Vladimir Putin, que substituiu seu ministro da Defesa em maio, disse que as forças russas estavam avançando muito melhor e que a Rússia alcançaria todos os seus objetivos na Ucrânia, embora não tenha dado mais detalhes.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse acreditar que os principais objetivos de Putin eram ocupar toda a região de Donbass, que abrange as regiões de Donetsk e Luhansk, e expulsar as tropas ucranianas da região russa de Kursk, partes da qual controlam desde agosto.
Putin sugere duelo de mísseis com EUA após ataque ucraniano | CNN NOVO DIA
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