Quais estados brasileiros pagam os impostos máximos para o bem-estar da população?

O Sua Leitura indica o quanto você está informado sobre um determinado assunto de acordo com a profundidade e contextualização dos conteúdos que você lê. Nosso time de editores credita 20, 40, 60, 80 ou 100 pontos a cada conteúdo – aqueles que mais ajudam na compreensão do momento do país recebem mais pontos. Ao longo do tempo, essa pontuação vai sendo reduzida, já que conteúdos mais novos tendem a ser também mais relevantes na compreensão do noticiário. Assim, a sua pontuação nesse sistema é dinâmica: aumenta quando você lê e diminui quando você deixa de se informar. Neste momento a pontuação está sendo feita somente em conteúdos relacionados ao governo federal.

A segunda edição do Índice de Retorno ao Bem-Estar da Sociedade (Irbes), estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), avalia como os estados utilizam a arrecadação de impostos para promover o bem-estar da população. Além de fazer um ranking entre os melhores e os piores estados brasileiros, a pesquisa aponta a posição do Brasil entre 30 países nesse quesito.

O estudo, que utiliza dados de 2021 – os mais recentes disponíveis – para calcular o índice, cruzou a carga tributária dos estados com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), considerando pesos de 15% e 85% respectivamente. Enquanto o Distrito Federal e o Estado de São Paulo ocupam a posição mais sensata no ranking, as regiões Norte e Nordeste enfrentam mais dificuldades para fazer uso adequado dos recursos arrecadados.

O Distrito Federal ocupa o primeiro lugar na pesquisa, seguido por São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Paraná. Esses estados se destacam pela capacidade de distribuir os impostos de forma eficiente, o que resulta em maiores indicadores sociais e de qualidade de vida.

“Constatamos que realmente os países que têm melhor desenvolvimento e aplicação de investimento para melhorar esse IDH estão ou no Sudeste ou no Sul. O Centro-Oeste fica mais ou menos no meio do caminho, e as regiões menos desenvolvidas estão no Nordeste e Norte”, diz João Eloi Olenike, presidente-executivo do IBPT.

Quanto ao rumo do Distrito Federal, Olenike destaca a funcionalidade devido à principal fonte de renda que resulta do grande número de multinacionais e corporações gigantes ali instaladas “Além disso, a população não é como a de outros centros gigantes, o que lidera. ao excesso de renda em relação a uma população menor”, enfatiza.

Entre os estados com pior desempenho estão Bahia, Piauí, Roraima, Rondônia e Amazonas, localizados no Nordeste e no Norte do país. Esses estados enfrentam uma menor capacidade de aplicar os recursos arrecadados de forma a melhorar o bem-estar social, o que reflete em indicadores mais baixos de qualidade de vida para a população.

“A busca por políticas públicas que promovam o progresso humano e melhorem as condições de vida dos cidadãos, em cada região, exige um esforço conjunto de todos os envolvidos. É fundamental identificar e implementar respostas efetivas que direcionem esses recursos, principalmente para espaços como saúde, educação e infraestrutura, que tenham efeito positivo na vida das pessoas”, afirma o presidente do BIPT.

Abaixo, a classificação completa e o Índice de Retorno ao Bem-Estar da Sociedade (Irbes) por estado:

Como assinante, você pode acessar 3 conteúdos por dia. Apenas de forma consistente, concentre os botões abaixo:

Só assinante pode liberar por dia 3 acessos a conteúdos.

Amanhã você poderá liberar mais 3 acessos ao conteúdo, compartilhando com quem quiser.

Você está comentando sobre:

Em reação ao comentário de

Edite seu comentário

Comentário excluído pelo autor

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *