As doze aeronaves e um número desconhecido de helicópteros farão parte do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, criado em 2001 para prevenir, preparar e responder a desastres. Noruega, Islândia, Albânia, Bósnia e Herzegovina, Macedônia do Norte, Moldávia, Montenegro, Sérvia, Turquia e Ucrânia também estão incluídos neste sistema de reação de emergência.
A entrega do primeiro lote de helicópteros fabricados no Canadá e totalmente financiados pelo orçamento da rede está prevista para 2026 e a chegada das aeronaves anfíbias no final de 2027. A frota permanente de aeronaves de combate a incêndios será distribuída entre as bases e os aeródromos de Portugal, Espanha, França, Itália, Croácia e Grécia.
No mês passado, a Força Aérea Portuguesa assinou um contrato para aquisição de dois bombardeiros pesados DHC-515 Firecombater, conhecidos como Canadair, para combate a incêndios rurais. As aeronaves fabricadas pela de Havilland Aircraft do Canadá são adquiridas com fundos da rede e também com fundos nacionais, com a primeira aeronave sendo entregue em 2029 e a segunda em 2030.
Os valores destas aquisições destinados a recursos internos não foram divulgados em comunicados oficiais. Portugal é o terceiro país a adquirir aeronaves através do “Mecanismo de União”, reforçado através do programa RescEU, depois da Grécia e da Croácia.
Os dois bombardeiros se juntarão a dois helicópteros UH-60 Black Hawk entregues em novembro de 2023 e que foram recentemente transferidos para transportar 12 bombeiros e evacuar 3. 000 litros de água.
Além destes helicópteros, na Base Aérea N. º 8, em Ovar, além do esquadrão de bombardeiros, serão entregues à Força Aérea Portuguesa mais 4 UH-60 Black Hawks até 2026.
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