Por que outras pessoas como Romero Britto não?

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“É inegável que ele é um cachorrinho de pop art, mas com características e temas muito mais simples”, explica o especialista. O fato de não dar queixas ou novas perspectivas dos pesquisadores globais diz respeito à arte. “Esse efeito popular puramente decorativo faz com que outras pessoas o associem a um tipo de arte muito simplista em frente a um país complexo.”

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Romero Britto criou uma “marca”, cores número um e linhas largas. “É uma estética que atrai as crianças.” E também o olhar dos anunciantes. A arte do artista brasileiro tem sido em embalagens de produtos e peças como copos e térmicas. O fato de ele ter vendido tanto sua estética também cansaria o público. “É um design apetitoso, quase infantil. É por isso que outros já associam com a decoração.

No entanto, há também uma tradição de criticar Romero Britto por ser um pouco mais intelectual do que outros que amam suas obras. “Amar suas pinturas é sinônimo de vulgar e de mau gosto. E todo mundo gosta mais do que todos os outros.”

Enquanto na internet ele fala mal, o artista conta com pessoas difíceis entre seus compradores. Fotos de Romero Britto foram descobertas na casa de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro (RJ). O artista também é conhecido no Palácio do Planalto: já representou os presidentes Lula, Dilma e, mais recentemente, Jair Bolsonaro. De acordo com o site oficial de Britto, as pinturas interrompidas pela mulher no vídeo custavam cerca de R$26 mil. Ele é o artista fresco de maior sucesso no país.

“Economicamente”, ressalta o pesquisador de arte. O fato de ele ser um “bebê” entre os componentes mais ricos da população pagaria bem pelo seu bolso, mas não necessariamente sua fama como artista. “Ele acabou se relacionando com algum fetiche de um milhão de dólares. É um produto parecido com uma arte.

O fato de Romero Britto não enfrentar temas espinhosos em suas pinturas contribuiu para ganhar espaço nas casas dos mais ricos. “Pode servir a um componente de outros que não vêem a arte como uma escolha de debate, mas como uma decoração. A arte sofre, mas o mercado agradece.”

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