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18/12/2024 02:00, atualizado em 18/12/2024 02:00
Experiências sexuais podem aumentar a autoestima, ou se sentir bem consigo mesma faz com que o sexo seja mais prazeroso? A resposta é sim para os dois casos. Uma pesquisa apontou que a autoestima e a satisfação sexual não apenas são aliadas, como reforçam uma à outra ao longo do tempo.
Os efeitos foram publicados no Boletim de Personalidade e Psicologia Social. Os pesquisadores descobriram que outras pessoas com maior autoestima têm relacionamentos sociais e íntimos mais satisfatórios. Da mesma forma, relatos sexuais satisfatórios têm sido associados a maior felicidade e intimidade nos relacionamentos.
O estudo foi feito com base em dados de 11 mil participantes durante 12 anos. Eles tinham idades entre 15 e 38 anos no início do estudo, e forneceram informações sobre autoestima, frequência sexual, satisfação sexual e detalhes de seus relacionamentos.
A autoestima foi avaliada por meio da Escala de Autoestima de Rosenberg, a avaliação de um indivíduo sobre si mesmo. A satisfação sexual foi medida com uma única pergunta, pedindo aos participantes que avaliassem sua satisfação geral com sua vida sexual, enquanto a frequência sexual foi avaliada com base nos auto-relatos de frequência dos participantes.
Os efeitos revelaram uma relação forte e robusta entre autoestima e satisfação sexual. Pessoas com maior autoestima relataram consistentemente maior satisfação sexual durante todo o período do estudo.
Segundo a sexóloga Cátia Damasceno, conversar e fazer sexo de qualidade melhora a qualidade de vida e, portanto, a autoestima.
E como chegar lá?
Para conseguir isso, primeiro você precisa saber como falar com a associação. “Esteja atento para dizer e saber se você gosta de uma determinada maneira, se você precisa dessa maneira, se você não precisa de outra maneira, etc”, enfatiza Cátia, em entrevista à Metropolis.
A máxima é ainda mais válida no caso das mulheres, onde a falta de confiança na cama pode ser influenciada por fatores sociais, mentais e até económicos. “Quando uma mulher consegue fazer isso na cama, ela integra isso em sua vida pessoal, por isso encontrar sua sexualidade é tão importante para sua autonomia e autoestima”.
Entenda mais sobre a pesquisa
Os pesquisadores observaram uma relação recíproca entre autoestima e satisfação sexual. Quando um jogador observava um aumento na auto-estima, era mais provável que relatasse uma melhoria na satisfação sexual na avaliação seguinte.
Ao mesmo tempo, mudanças na autoestima não previam mudanças na frequência sexual, nem flutuações na frequência sexual influenciaram a autoestima. Isso sugere que, embora a frequência sexual reflita diferenças individuais estáveis, ela é menos afetada por mudanças de curto prazo na autopercepção ou autoestima.
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