PEGN Fala vendas: como alcançar melhores resultados no comércio eletrônico e no marketplace

Nos últimos dois anos, notaram um acúmulo significativo nas compras virtuais. Com as vagas fechadas devido a restrições pandêmicas, os proprietários de pequenas empresas tiveram que mudar para um plano B para manter seu volume de negócios atualizado. Enquanto o ambiente virtual foi apresentado como a única opção, o e-commerce e os mercados experimentaram uma expansão no número de listagens e vendas. Mas em um mar tão suspeito, como obter os resultados?

O primeiro painel do PEGN Talks Sales tomou posição na manhã de terça-feira (01/02) (Foto: Reprodução/YouTube)

Esse foi o tema discutido no primeiro painel do PEGN Talks Sales, realizado na manhã de terça-feira (1/2), com patrocínio da Americanas Marketplace. Apresentado pelo jornalista paulo Gratão, da PEGN, o intercâmbio verbal reuniu Kelly Carvalho, assessora econômica da FecomercioSP, Mayra Gianoni, diretora de publicidade do Americanas Marketplace, e Inês Correia, empresária e proprietária da loja de maquiagem Inês Correia.

Os números não mentem: enquanto em 2019 o e-commerce alcançou vendas de R$ 68,1 bilhões entre janeiro e novembro, as vendas em 2021 atingiram R$ 146,5 bilhões no mesmo período. No ano passado, os pontos virtuais registraram 1,9 bilhão de visitas em um mês, com um faturamento total de 44 bilhões de reais, segundo a Fecomercio.

“A expectativa, mesmo com a reabertura dos pontos físicos, é que esse movimento continue e que o estilo econômico seja omnichannel, figurativo”, disse Carvalho. Isso indica que já há um fim para os consumidores começarem a aventura de comprar mantimentos. em um canal, seja virtual ou físico, e termistá-lo em outro. “É para ser virtual, e o mercado é um caminho muito viável para pequenos empreendedores”, diz o orientador.

Se antes do caminho clássico de abrir uma loja física e depois passar pela internet, hoje a coisa é diferente. Gianoni diz que os profissionais de marketing de hoje iniciam seus negócios através da promoção nos mercados, para dificultar o acesso e reduzir custos dos consumidores, antes de fazer um investimento em seu próprio e-commerce. “Ao abrir uma loja virtual, você quer contratar uma plataforma, ter uma ferramenta de pagamento, um processador logístico para entregas e investir em marketing para atrair clientes. No mercado, é feito um cadastro de bacharelado e o restante dos investimentos é de responsabilidade da plataforma selecionada”, explica.

Ao optar por ser fornecido nos mercados, o empreendedor também conta com a credibilidade do logotipo. “O Americanas Marketplace tem mais de 50 milhões de tradições ativas, tem a confiança do cliente para ser um logotipo que faz parte das famílias brasileiras, proporciona no máximo as cidades do Brasil. Já existe uma tradição de compra neste site”, diz o gerente.

A empresária Inês Cordeiro é uma história de sucesso. Formada em ciência da computação, trabalhou na caixa por 22 anos, cuidando do controle de atribuições para vendas na web. Apaixonada por maquiagem, ela busca uma educação no caixa e lança na venda de produtos para profissionais. Ele formalizou, abriu um negócio sob a chama do MEI e começou a administrar o negócio como hobby, tempo livre de seu trabalho formal. Até a crise começar e ela ser demitida. A loja online tornou-se sua principal fonte de renda e, além do e-commerce próprio e venda por meio de redes sociais, também é oferecida em outras plataformas de mercado. “Eu vim de um nicho de maquiadores que me seguiram e me venderam por todo o Brasil. Hoje, não preciso mais me preocupar em atrair clientes, mas em estar bem colocado dentro das plataformas”, diz.

A entrega é a chave para a lealdade dos visitantes. Em um mundo tão rápido, os consumidores não são fáceis com os prazos de entrega. Segundo Carvalho, 85% dos abandonos de carrinhos se devem à logística, como prazos de entrega e custos de transporte.

O comerciante precisará estar mais envolvido nas operações, investir em software que promova a integração do canal e o controle de estoque para não correr a ameaça de decepcionar os consumidores pela falta de produtos após a compra final.

Um dos benefícios de optar por vender nos mercados é não se preocupar com a logística de entrega: muitos oferecem armazenagem, controle e até entrega, reduzindo os tempos de envio e trazendo uma reputação inteligente para o negócio do empreendedor.

Muitos distribuidores optaram por promover online em e-commerce ou marketplaces, mas todos eles estavam acostumados com o ambiente virtual e preparados para o futuro da Internet. Por isso acabaram sofrendo com a falta de estoque porque achavam que demoraria muito para fazer a primeira venda, sem dimensionar o volume de pedidos.

Outro erro incomum é não preparar a operação para os curtos prazos de entrega exigidos não apenas pelas plataformas, mas especialmente pelos clientes. O encontro é essencial para satisfazer o cliente e fidelizar o cliente na plataforma.

Para Gianoni, o maior erro crítico é não entender como fazer preços, e isso pode afetar os vendedores em qualquer ambiente, seja físico ou virtual. “Você quer saber tudo: quanto você pagou pela mercadoria, qual é a carga constante do negócio, quanto dinheiro você quer reinvestir no negócio. E não se esqueça que no mercado você tem que pagar uma comissão para as vendas. Você tem que ter cuidado para não estar no negativo”, diz ele.

O assessor econômico da FecomercioSP alerta que a pandemia tem notado um acúmulo de cerca de treze milhões de novos consumidores comprando alimentos online, 2022 está se configurando como um ano de grande incerteza econômica e política. “Temos variáveis a serem consideradas, como uma desaceleração na entrada causada pela deterioração dos indicadores, taxas emergentes de dívida e inadimplência, inflação erosão do poder de compra e alto desemprego”, disse ele.

Mesmo assim, de acordo com os índices de confiança empresarial divulgados pela entidade, o empresário brasileiro é positivo com a expansão das atividades e a melhoria dos estoques nos próximos meses. “Este é o momento de mudança através de um plano de negócios inteligente, preços inteligentes o suficiente e a diversificação do canal de vendas para oferecer compras inteligentes, prazer em mantimentos e fidelizar os visitantes”, diz ele.

Em uma situação com um público tão variado e tanta concorrência, Gianoni dá duas dicas para se destacar: preste atenção no cadastro dos itens (com imagens inteligentes e descrição detalhada) e invista em táticas para aparecer na frente dos concorrentes, como anúncios. nas próprias plataformas. “Você não terá contato privado com o cliente, então terá que tomar a decisão de compra sem ver o produto”, conclui.

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