Pandelivery Novo documentário mostrando e-mails pandêmicos

Quantas vidas vale o carregamento solto? É nesse espírito que o documentário Pandelivery, dirigido por Antonio Matos e Guimel Salgado, cuidadosamente lança a verdade dos motoristas de entrega de aplicativos em meio à pandemia COVID-19. A entrega é considerada uma atividade essencial e, no cenário existente, é uma das ocupações mais arriscadas, devido ao forte acúmulo de pedidos. Mesmo com mais do que nunca, os entregadores enfrentam baixa apreciação e muitos riscos no trabalho.

Em meados de junho, pedimos à Associação de Candidatos e Independentes de Motofiretistas (AMABR) que percebesse as perspectivas dos profissionais. Na época, embora os programas defendessem o estilo de vida de ajuda boa o suficiente para a equipe de entrega, Edgar Francisco da Silva, presidente da AMABR, disse que eles estavam superficialmente localizados para dar uma resposta à empresa. Eles forneceram uma certa quantidade de álcool no gel, máscaras, uma certa quantidade de luvas. No entanto, esse procedimento só tomou posição uma vez e não houve substituição do chamado aparato de proteção não pública (EPI). “Em outras palavras, eu dependia do revendedor e não estava ganhando o suficiente para comprar essas peças o tempo todo. Como resultado, acaba funcionando de forma insensível, assumindo uma ameaça maravilhosa e sendo um vetor de transmissão desse vírus”, disse Silva.

Em relação ao controle de motociclistas que testaram positivo para COVID-19, o presidente da AMABR afirma que um de seus colegas profissionais não teve assistência. “Mandei uma mensagem para ele outro dia e ele disse que tinha sido internado no hospital Campanha Anhembi SPDM. Ele estava em Parelheiros há 3 dias e foi transferido. Ele já estava lá há uma semana e 70% dos pulmões estavam comprometidos, no entanto, ele não recebeu assistência [de aplicações]. Ele disse que até comunicou um dos pedidos, enviou um e-mail e não recebeu assistência.”

Em um dos trailers de Pandelivery, um dos motoristas de entrega no documentário mostra um resultado positivo em um teste COVID-19. O trailer inclui trechos dos relatos de alguns desses profissionais no contexto da epidemia. Em certo momento, um dos entregadores falou das desigualdades que enfrentam, bem como do perigo representado pela falta de cobertura contra o coronavírus: ‘Os ricos’ estão curados ‘(SIC). E os motoqueiros agora? Eles vão infectar todo mundo? Em outro momento, um dos profissionais aborda a questão da remuneração: “Fiz trinta reais. Eu queria ser 300. Assista ao trailer:

As pinturas foram produzidas através do fabricante Soalma (veja uma discussão com os dois gestores no final deste relatório). Há um curta-metragem a ser lançado ainda este mês, enquanto o documentário será apresentado até o final do ano. “Na maior pandemia deste século, milhares de desempregados são provedores adequados de programas de sobrevivência. Submetidos a um sistema operacional, buscam maiores situações operacionais enquanto enfrentam suas duas maiores preocupações: “Covid-19 e Fome”. Descrição da produção”. Quarenta abriram o caminho social. Milhares de outros são forçados a assumir perigos diariamente em rotinas longas e exaustivas antes da pandemia. Com a epidemia, seu cenário é mais difícil, com menos salário e falta de dispositivos de proteção e prevenção de doenças. É vital dar visibilidade a essa elegância do pessoal que está lentamente caminhando para a mobilização global, sem sofrer novos vetores de contágio”, publicou a página oficial da pandelivery online.

Em uma troca verbal com o Canaltech, Guimel Salgado conta de onde veio o conceito para trazer a verdade dos entregadores e fazer um curta-metragem e um documentário sobre a categoria: “O conceito nasceu no início deste ano, a gravação de uma campanha publicitária. Solicitamos muitas entregas, o procedimento de produção e acabamos imaginando qual era a verdade do pessoal. Quando a pandemia chegou ao Brasil, não tínhamos dúvidas de que sabíamos que esse setor seria incrivelmente afetado de muitas maneiras. No dia seguinte, quando ocorreu o primeiro caso de morte no Brasil, pegamos o herera e, muito bem protegidos, saímos para a rua.”

Segundo o Diretor, o curta-metragem nasceu da urgência de mostrar essa verdade agora e mobilizar a opinião pública quando os motoristas de entrega querem mais visibilidade, ou seja, a pandemia. O longa-metragem mergulha nos temas abordados no curta-metragem, além de trazer novas perguntas e reclamações. “Nossos estudos foram tão profundos que até pensamos em transformar o filme em uma série”, diz ele.

Em relação à importância de mostrar aos outros o que acontece com os entregadores, Guimel Salgado questiona: “A entrega de outras pessoas foi imperativa mesmo antes da pandemia, e outras não sabem como funciona essa ‘indústria’. Muitos motoristas de entrega se envolvem com aplicativos porque não sabem. eles não têm outra fonte de renda (principalmente quarentena). Com fechaduras, muitos acabam endividados; as encomendas canceladas devem ser devolvidas a um local de trabalho central ou gerar dívidas, além de todos os perigos envolvidos em uma moto em uma cidade como São Paulo, uma pandemia. É vital colocar essa verdade em primeiro lugar.”

Guimel relata que várias entrevistas foram realizadas no campo, e então a equipe escolheu alguns entregadores para cumprir a rotina diária. Para realizar o trabalho, mais de 50 deles, da cidade de São Paulo, foram ouvidos. “O procedimento é absolutamente imprevisível. As coisas são substituídas da noite para o dia”, diz Matos. Além de conversar com e-mails, o codiretor diz que desde a primeira semana de quarentena, a equipe tem procurado tocar e obter respostas dos aplicativos. “Enviamos várias perguntas e tentamos obter algum tipo de feedback por meses. Não tivemos uma reação de nenhuma das empresas.”

Entre as situações dos entregadores, a que atraiu a máxima atenção ao processo de produção documental foi a pintura com bicicletas. “As situações de corrida dos condutores de motocicletas são exaustivas. Alguns deles viajam 40 km por dia para chegar às pinturas e se mudar para casa. Quem pode lidar com uma rotina de pintura de 16 horas?”, perguntam os gestores.

Ao mesmo tempo, quando perguntado sobre o que outras pessoas podem fazer para ajudar a equipe de entrega, o gerente explica: “As pessoas podem ajudar de outras formas, no entanto, acreditamos que é vital que elas saibam a verdade dessas pinturas e suas agendas. compromisso, esses problemas estão ganhando força.

Trailer. Em 1º de julho, os motoristas de entrega evitarão protestar contra condições de funcionamento maravilhosas. Estamos fazendo planos para o lançamento do trailer #Pandelivery. Se você ainda não perceber exatamente o que está enfrentando, esta é uma oportunidade maravilhosa. Olhe e compartilhe. pic.twitter.com/OXOhxCpesy

No início de julho (especificamente 1), houve o fechamento de provedores de aplicativos, alcançando várias cidades do Brasil onde os programas estão operando. A moção, que é chamada de #BrequeDosApps, não tem liderança centralizada, mas conquistou a capital de algumas das maiores capitais do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Recife e Belo Horizonte, além de cidades de outros países, como Colômbia, Argentina e Chile.

Quando perguntado sobre a participação da equipe na greve, o diretor de Pandelivery disse: “Cobrimos várias greves de mensagens, adicionando a de 1º de julho. Acreditamos que a moção está se desenrolando e que os protestos estão se desenrolando. A próxima greve de entregas ocorreu em 25 de julho. , em um sábado, um dos dias mais movimentados entre restaurantes e outros estabelecimentos. “Estamos testemunhando o nascimento de uma moção que pode ser muito vital no futuro”, acrescentam os administradores.

Saco de 60 kg de lenha, dezenas de quilômetros pedalados, doenças Matrix. Os gerentes de entrega Pandelivery, Guimel Salgado e Antonio Matos comunicam sobre os perigos das entregas, o que tem chamado a atenção em seu regime e mesmo que utilizem aplicativos de entrega. Assista ao nosso bate-papo abaixo:

Canaltech – Você acompanhou vários entregadores do documentário. Qual é a sua verdade no dia-a-dia?

Guimel Salgado e Antonio Matos: rotinas de pintura de 16 horas são comuns. Os e-mails vivem longe dos pontos de pintura, então os ciclistas sofrem ainda mais, viajando até 20 km por dia para ter sucesso em seus pontos de pintura.

Para evitar o desperdício de chumbo, evite tomar banho e comer lanches e lanches. Distúrbios na coluna vertebral devido ao peso, bexiga, rins e gastrite são comuns. Eles também têm uma tendência a estar cheio de problemas de coleta (supermercados e restaurantes de alto tráfego), colocando-os em uma maior ameaça de serem infectados com Covid-19. Alguns aplicativos também usam sistemas de pontuação, o que faz com que os motoristas de entrega durmam na rua para não danificar sua pontuação e bater em algumas regiões de entrega.

CT – Quais foram as histórias mais surreais que te contaram ou os piores conflitos? O que chamou sua atenção ao máximo?

Mo. e A.M.: Temos histórias de e-mail que já tiveram que entregar 60 kg de lenha a um cliente. Trabalhar almoço ou jantar é comum. Ouvimos a palavra “pintamos com fome com comida nas costas” de vários entrevistados. Temos vídeos de entregadores de motocicletas andando pela rua puxando o supermercado comprando carrinhos de supermercado porque as encomendas eram muito pesadas para carregar a mochila de isopor.

CT – Que perfil você observou da equipe de entrega? Com o que você sonha ou mesmo gosta da tarefa da força motriz da entrega ou é apenas transitoriedade para sobreviver?

Mo. e A.M.: Os motoristas de entrega têm outros perfis, desde aqueles que pensam que são vendedores e vão substituir suas vidas fazendo entregas para aqueles que assumem que essa verdade é a única que eles têm agora para trazer comida para casa. Muitos precisam financiar escolas para si ou para seus filhos. Independentemente das posições políticas, todos têm preferência por suas vidas.

CT: durante a primeira parada, você notou se há algum tipo de risco de retaliação por programas ou COs?

Mo. e A.M.: Estamos em várias dessas equipes de WhatsApp e obtivemos dados de ameaças de retaliação da OL (Operadores Logísticos) e controladores de entrega de aplicativos que foram bloqueados algum tempo depois de participar em manifestações. Há também muito medo sobre o monitoramento de geolocalização: “Os aplicativos sabem onde estamos” é uma palavra que ouvimos de muitos motoristas de entrega.

CT – Você também estava na caravana parando. Qual era o sentimento geral das cartas, como foram os protestos? Você espera que este movimento melhore suas condições de corrida?

Mo. e A.M.: Eles acreditam que essa união de elegância, mesmo com outras afirmações, pode melhorar o cenário em que estão localizados. Os comerciantes percebem sua nova importância nessa quarentena e percebem que a opinião popular está começando a ajudá-los, no entanto, o sentimento geral é de que a pandemia piorou situações e salários já precários e que esse cenário ainda está longe. Mudar.

CT – E qual é a sua opinião não pública sobre programas como iFood, Rappi e outros? É um conceito ruim ou é um negócio projetado para favorecer de lado?

Mo. e A.M.: Nosso uso não público desses programas desde sua criação tem sido uma das razões que nos fez precisar de uma percepção maior dessa verdade e fazer este documentário. É uma nova forma de tintas que está lá para permanecer e pode ser muito positiva, no entanto, se não houver regulamentação e inspeção, a corda vai quebrar no lado mais fraco, o dos revendedores. Não é por acaso que o número de acidentes com motocicletas é superior a 90% da pandemia, mesmo com menos carros na rua.

A história dos direitos trabalhistas mostra que são conquistas nascidas de lutas e demandas. Possivelmente não seria outro com as aplicações. Eles vieram para ficar, bem como alguns direitos básicos pelos quais os funcionários estão lutando.

CT – Como os e-mails lidaram com a preocupação com a infecção pelo coronavírus? Já ouviu falar de algum deles que teve um parto inflamado ou acabou no hospital? Este é um ponto muito vital e delicado do filme. Os trabalhadores são incrivelmente vulneráveis à poluição. Não só têm medo de inflamação, como também têm medo de transmitir o vírus para suas famílias e comunidades. Trabalhar com entregas pandêmicas também é a única opção para um componente gigante da população pagar suas despesas (“o que tenho para hoje é verificar minha sorte”, “as despesas ainda estão por vir” Array…),

A distribuição de máscaras e gel de álcool através dos aplicativos, anunciados em anúncios na Internet e durante o horário nobre, levou meses para começar e ainda não foi bem sucedido. Um de nossos entrevistados resumiu bem o cenário: “Estamos presos”. Não ouvimos falar de casos de contaminação, porém, entrevistamos motoristas de entrega inflamados que passavam o vírus para suas famílias.

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