Os mais de 3 anos sem luta e o recente cancelamento da luta de Michael Chandler no UFC 303 deram um duro golpe nas esperanças de muitos fãs de ver Conor McGregor de volta ao octógono do UFC. O ex-rival e atual amigo do irlandês, Urijah Faber, porém, promete acreditar que o “Notorious” voltará a trabalhar na organização.
Em entrevista ao ‘MMA Fighting’, Urijah Faber, que competiu com Conor McGregor na 22ª temporada do ‘The Ultimate Fighter’ em 2015, mas mantém amizade com o irlandês, afirmou que o ex-campeão peso-pena (até 65,7 kg) e (até 70,3 kg) está com fome de competir novamente.
“Sendo um amigo, mesmo remoto, mas alguém que passou tempo suficiente com ele para entendê-lo, o cara precisa lutar. Ele recebeu dinheiro, ele é famoso, ele pode simplesmente sair e seguir uma carreira no cinema, seja ele um empresário ou o que ele precisa, mas eu sinto que em seu coração, sua identidade e suas paixões ainda estão ligadas ao combate. Acho que ele vai lutar de novo”, disse ele.
De acordo com Faber, o cancelamento de sua aparição no UFC 303 devido a uma lesão no dedo do pé está ligado à preferência de Conor McGregor em retornar ao octógono da forma mais produtiva possível, não importa quanto tempo leve.
“Ele não está com pressa. Você fará as coisas no seu próprio ritmo, o que é ótimo. Poucas pessoas em nosso mundo, no MMA, chegam onde estão e tomam suas próprias decisões. Acho que ele vai lutar porque gosta de lutar. Isso é o que está em seu centro e o que lhe deu tantas oportunidades. Ele ainda é jovem e tem os olhos cheios de sangue, então espero vê-lo em combate. O mundo do MMA se beneficia quando um superstar aparece e assume um risco”, disse o “California Kid”.
Por fim, Urijah Faber afirmou ter ajudado e acompanhado parte dos treinos de Conor McGregor e indicou favoritismo ao irlandês num imaginável duelo contra Michael Chandler.
“Se você se exercitar corretamente, você vencerá. Enviamos para ele um Rollbot, aparelho que tenho que usar para praticar jiu-jitsu. Eu me senti inspirado. O Rollbot é um fantoche de alta tecnologia com sensores no pescoço e articulações que se movem. Ele procurou um e nós mandamos para ele. “Eu o vi trabalhando nisso e me inspirei no talento dele em campo”, finalizou.