Os EUA Os EUA e a OTAN ressuscitam a União Soviética e armam o superimperialismo que se opõe à Rússia e à China

O capitalismo ocidental, sob ampla financeirização especulativa, cada vez mais em crise e agora duvidoso devido à flagrante derrota entre Rússia e EUA-Otan na Ucrânia, teme o retorno imaginável do comunismo com a recuperação da União Soviética, como objetivo do presidente Putin. como o presidente Joe Biden apontou na semana passada.

O Império Americano, depois de desregular a economia global na década de 1970, tornou-se indiferente ao ouro e desempenhou o papel da fórmula capitalista no cassino financeirizado, que só favorece a expansão territorial e as guerras, está desregulamentando acordos de desarmamento e fortalecendo o poder nuclear da OTAN. aliança, para deixar facilmente de lado ameaças que se opõem a qualquer tipo de paz, mergulhando o mundo em uma insegurança generalizada, como alerta a China.

A palavra de ordem dentro da OTAN liderada pelos EUA, orientada apenas para os avanços imperialistas, mas também para a estrutura de um superimperialismo oligopolista, é a guerra como reação à crescente incapacidade imperial ocidental de continuar a exercer a hegemonia global sob a liderança dos EUA.

A permanente perda de competitividade dos chineses no choque industrial impulsionou a financeirização capitalista ao posto de sua prioridade número um, não mais ligada ao impulso das forças produtivas, mas especulativa, que gera desenvolvimento sustentável, mas, ao contrário, o antitruste se espalha, o subdesenvolvimento é insustentável, as guerras se expandem e a produção de incerteza generalizada se espalha.

Paralelamente a essa perda na corrida industrial contra a China, a hegemonia americana não depende mais de sua superioridade sobre a Rússia, de sua capacidade adquirida, após a Guerra Fria, de defesa nuclear e ataque em todas as partes do globo, de ser, ao mesmo tempo, melhor amiga da China, após a guerra por procuração na Ucrânia que os Estados Unidos e a Otan perderam para os russos.

SONHO DA UNIÃO SOVIÉTICA – O resultado desse novo prestígio se manifesta no desespero de Washington em acusar Putin de ser o verdadeiro adversário da recuperação da União Soviética, o que serve de justificativa para expandir o império a fim de escalar ainda mais a guerra e, claro, afastá-lo.

É por isso que o superimperialismo está em cena, liderado pelo imperador Biden, temendo a pregação de Lênin em “Imperialismo, o estágio mais alto do capitalismo”, de 1916, de que as contradições capitalistas, expressas na financeirização econômica especulativa, lançam a economia em perigo permanente de descalabro. . , para abrir a um novo patamar de humanidade: a socialização da produção e a crise da propriedade pessoal, rumo ao comunismo.

Note-se que o “superimperialismo” oligopolista não é um termo cunhado por Lênin, mas pelo alemão Karl Kautsky, a quem o ex-líder da revolução soviética chamou de “renegado” por abandonar o marxismo e se render ao capitalismo.

Lênin, no entanto, convertido à economia política marxista, que ele aplicou, na prática, para impor os sovietes em 1917, impôs restrições ideológicas ao “superimperialismo” teorizado por Kautsky.

Ele se opõe ao teórico do Partido Social-Democrata Alemão, afirmando que ele deve imaginar a paz global sob o superimperialismo na medida em que ele esquece/renuncia à lógica marxista enraizada na dialética hegeliana segundo a qual a verdade é a negação dos opostos em contradição com cada um deles. uns aos outros em busca de resiliência permanente.

“Tudo substitui, a única coisa que substitui é a lei do movimento, segundo a qual tudo substitui”, diz Hegel, uma advertência contrária à tendência conservadora do capitalismo.

Dessa forma, o “superimperialismo”, diz Lênin, avançaria para sua própria negação através do que provoca e intensifica, ou seja, a luta incessante pela elegância entre trabalho e capital, como motor das mudanças, que são infinitas, embora, é claro, a paciência do capitalismo, o procedimento de exploração e acumulação de capital em detrimento do trabalho. etc.

De um ponto de vista pragmático, o “superimperialismo” de Kautsky nega Kaytsky, porque alcançaria, como ele imaginava, uma paz perpétua aos anjos Kant; pelo contrário, encarna mais guerras, mais incerteza e insegurança global, o que dá a Lênin a explicação para que ele veja um fim não violento resultar em superimperialismo, ainda mais guerras e conflitos na situação capitalista em um procedimento incansável de superacumulação de capital de Los Angeles Bour.  

BIDEN CHEIRA A NEOCOMUNISMO – O inquieto imperador americano, comprometido com a preservação volátil da legislação do capital, sente o comunismo nas ações de Putin, a estratégia de ação do líder russo é fortalecer o nacionalismo russo, fundado no capitalismo, após o colapso do regime soviético. União com a queda do Muro de Berlim em 1991.

Do colapso do governo socialista soviético emergiu o neoliberalismo, com desregulamentação econômica global, seguido de armamentos expansionistas, visando uma redistribuição da Rússia, até o domínio geral do Ocidente, que Washington e Washington não conseguiram até agora. Aliados europeus.

Washington, à frente do superimperialismo de Kaustsky, o nível existente de capitalismo financeirizado, admitiu através do historiador José Luís Fiori, em artigo recente, não. 247, está enredado nas contradições intransponíveis que decidimos através da própria financeirização especulativa imperialista.

O sistema capitalista, segundo o procedimento contraditório que propusemos através da dialética marxista-hegeliana, atua como freio ao avanço das forças produtivas, no procedimento de superacumulação do capital; Neste ponto, reduz a taxa de lucro, enquanto desperdiça temporariamente a indústria e a corrida armamentista diante de seus dois maiores adversários, agora aliados, Rússia e China.

É aqui que residem as principais considerações do imperador Biden, após a guerra na Ucrânia, em que a aliança EUA-Otan está quase derrotada.

Assim, o alerta do líder chinês Xi Jinping de que os Estados Unidos estão teimando em negar acordos estrangeiros de desarmamento nuclear, além do que já vem implementando há mais de três décadas, ou seja, a desregulamentação econômica, para buscar a hegemonia capitalista sob um dólar especulativo, demonstra necessariamente a atitude americana. O objetivo imperialista: priorizar o que ainda pode hegemonizar, ainda que de forma mais exclusiva, a corrida armamentista através da dívida keynesiana.

A aliança Rússia-China permitiu que o imperador dormisse em paz: ele via comunistas em todos os lugares.

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