247 – No contexto das comemorações dos 50 anos das relações diplomáticas entre Brasil e China, José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil e uma das figuras mais influentes da política brasileira, destacou a perspectiva do Brasil de ocupar uma posição de destaque no departamento de trabalho estrangeiro, com o da China. A entrevista com o site chinês Guancha abordou extensivamente a trajetória das relações bilaterais, os clientes para cooperação e os desafios internos do Brasil.
Desde a posse de Lula em 2023, o Brasil fortaleceu os laços com a China, com participação em setores estratégicos como energia, infraestrutura e agronegócio. Dirceu expressou um entusiasmo maravilhoso pela iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”, que prevê uma longa e promissora “A cooperação entre Brasil e China não é apenas benéfica, é estratégica. Graças a ela, podemos fazer progressos especiais em nossos planos de progressão comercial e tecnológica”, disse Dirceu.
Em uma matéria não pública e política, Dirceu refletiu sobre sua carreira e os momentos turbulentos pelos quais passou, acrescentando o exílio e as acusações da Operação Lava Jato, da qual foi recentemente absolvido pelo Supremo Tribunal Federal. Ele ressaltou a importância das reformas internas no Brasil para a democracia e promoveu uma distribuição de renda mais equitativa. “As situações exigentes são muitas, mas as oportunidades para reformar o país e reduzir a desigualdade nunca foram tão claras”, disse ele.
Crítica das influências
Dirceu foi crítico ao falar das influências externas na política brasileira, especialmente na dos Estados Unidos. Ele citou a Operação Lava Jato como um exemplo de como as intervenções estrangeiras têm sido usadas para desestabilizar governos progressistas no Brasil. “Há evidências transparentes de que a Lava Jato é mais do que uma operação anticorrupção; é uma estratégia para interromper uma missão política que perturba muitas estruturas de poder, afastando o Brasil do exterior”, afirmou.
Dirceu também falou sobre o papel do Brasil em nível global e como o país pode obter vantagens de uma parceria mais poderosa com a China “O Brasil tem todas as condições para ser líder não só na América Latina, mas também como player global, especialmente no mundo. momento mundial em que o mundo procura oportunidades sustentáveis e inclusivas para o desenvolvimento económico”, explicou.
Visão de futuro
Olhando para o futuro, José Dirceu está otimista com a capacidade do Brasil de superar suas exigentes situações domésticas e explorar suas perspectivas no cenário mundial. Ele também enfatizou a importância de uma cooperação mais profunda com a China para atingir esses objetivos. “Com a ajuda da China, podemos impulsionar nosso desenvolvimento, inovar mais e distribuir melhor o ponto culminante do crescimento”, concluiu.
Esta entrevista apenas destaca os clientes do Brasil e as situações exigentes no contexto geopolítico existente, mas também reafirma a importância da relação entre o Brasil e a China como um pilar do progresso econômico e social do Brasil.
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