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No site Incontáveis, que inclui depoimentos sobre quem tem a doença, Fernanda é lembrada por “ser uma pessoa doce”, um “sorriso lindo” e “sonhar em ter uma filha”. Fernanda nasceu em Santa Catarina e morreu em Alagoas, 37 anos, vítima de Covid-19.
Seu caso é além do de pelo menos duzentas outras mulheres que morreram nos últimos meses de gravidez ou pós-parto após o diagnóstico de Covid-19.
De acordo com o Sivep-Gripe (Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica da Influenza), há pelo menos 1860 registros notificados da doença nesta organização no país até 14 de julho.
O estudo analisou os óbitos de gestantes e brasileiras por meio do Covid-19. Naquela época, dos 160 óbitos maternos relacionados ao covid-19 no mundo, 124 ocorreram no Brasil, ou cerca de 77% de todas as mortes. “Data-reactid 31”: no início deste mês, um estudo analisou os óbitos de gestantes e mães brasileiras por meio do Covid-19. Naquela época, dos 160 óbitos maternos relacionados ao covid-19 no mundo, 124 ocorreram no Brasil, ou cerca de 77% de todas as mortes.
Ou seja, mais gestantes ou pós-parto morreram no Brasil do que em todos os outros países juntos. A maioria dos óbitos ocorreu no período pós-mortalidade, até 42 dias após o nascimento do bebê.
A pesquisa foi realizada por meio de organização de obstetras e enfermeiros de 12 universidades e instituições públicas, acrescentando Fiocruz, USP, Unicamp e Unesp, que acompanha a mortalidade materna na pandemia, e foi publicada no Medical Journal International Journal of Gynecology and Obstetrics.
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Para se ter uma ideia, os Estados Unidos, que lideram o número total de mortes pelo novo coronavírus, registraram 35 mortes de grávidas e pós-parto até o último dia 21.
Segundo o estudo, 22,6% das mulheres que morreram no Brasil não precisaram ir para a cama na UTI e 36% simplesmente não conseguiram intuito.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, esse conhecimento é assustador para os pesquisadores porque a mortalidade materna é um indicador da qualidade da condição física apresentada em um país.
Além disso, especialistas estimam um aumento sem precedentes na taxa de mortalidade materna no Brasil este ano, embora o número de óbitos por pandemia permaneça parcial.
A organização do estudo também publicou um estudo que descreve racialmente essas mortes. Em 69 casos avaliados, a ameaça de morte das mulheres negras (17%) quase duas vezes mais alta que a das brancas (8,9%).