O Nubank, alvo de uma onda de reclamações nas redes sociais após uma mensagem de um de seus executivos, disse em nota nesta quarta-feira que “não aprova” o conteúdo da produtora conservadora Brasil Paralelo e que tem uma opinião “apartidária”. posição”, além de não estar associado a “movimentos políticos, devotos ou ideológicos”.
A reação veio após Cris Junqueira, cofundadora do Nubank e um dos nomes de destaque do banco, compartilhar em sua página pessoal um evento realizado pela Brasil Paralelo, produtora de vídeos e conteúdos relacionados ao bolsonarismo e pautas de extrema direita. .
Até as primeiras horas da manhã desta quarta-feira, a ligação do Nubank ainda estava entre os assuntos em destaque na rede social. As ações do banco, negociadas na Bolsa de Nova York, fecharam em queda de 1,18%.
A ocasião anunciou, por meio de Cris Junqueira, uma convenção organizada pelo Brasil Paralelo em colaboração com a Fronteiras do Pensamento, especializada em encontros com personalidades estrangeiras.
Na foto, o executivo agradece o convite da produtora de conteúdo para fazer uma excursão com Jordan Peterson, um psicólogo canadense discutível e conhecido por proteger pautas conservadoras.
No e, o Nubank acrescenta que “não tem nenhuma associação com os organizadores do evento e que o Nubank patrocina essa organização (Brasil Paralelo)”.
O banco acrescenta que tem um código de conduta que “promove os direitos humanos, estabelece os mais altos padrões morais e tolera qualquer atividade ilícita, discriminatória e abusiva de qualquer tipo”.