Novo escárnio dos direitos dos trabalhadores do iFood

Para acelerar as entregas, aparece uma nova categoria de mensagens: o “Operador Logístico”. Os regulamentos são rigorosos como os de um empreendedor, mas sem direitos ou cobertura. “Administradores” usam ameaças de acidente no aplicativo para intimidá-los

Por Leandro Machado, da BBC Brasil

A fórmula da operadora de logística é diferente: foi considerada uma subcontratada através de funcionários do IFood. Alguns dizem que esse estilo fornece uma fonte superior de receita para a equipe de entrega, mas críticos e outros funcionários veem a OL como uma maneira de construir o controle sobre o trabalho: a fórmula seria algo mais em desacordo com o discurso de autonomia apresentado através dos aplicativos.

Segundo o relatório, algumas dessas frotas têm até 400 pessoas a mais passando por São Paulo. Eles basicamente usam motocicletas, mas também motocicletas e patinetes (devem ser alugadas por R$ 21,50 dependendo do dia). Na categoria, que entrega na fórmula é conhecido como o “revendedor OL”: os líderes dessas pequenas corporações são chamados de “líderes quadrados”.

Apesar do respeito pelas horas e horários pré-determinados, na forma de um empregado formal cadastrado através da CLT, a força motriz de entrega de OL do IFood não tem salário constante, férias e férias pagas, nem mesmo o 13º salário. Ele também não ganha um salário quando espera por corridas, ele só é pago se ele faz.

Em outro áudio, enviado através de um motivo de entrega à reportagem, um suposto gerente da OL “licencia” o funcionário do WhatsApp pelo mesmo motivo. “Aí, Joo, qual é o seu? Você se opõe a nós ou a nós? De onde vem seu salário, meu filho? Você está fora de mim”, disse ele.

Sem apresentar números, o IFood disse que a OL é uma minoria em sua massa de funcionários.

O iFood não é a única empresa do setor que terceiriza alguns de seus fornecedores. A Loggi, que trabalha com entregas e outros tipos de compras, também tem seu modelo de operador logístico, chamado “Leve”. Contrate pequenas empresas que comecem a gerenciar sua própria frota de entregadores de motocicletas, definam entregas e façam faturas aos funcionários.

O IFood afirmou que o modelo “é totalmente transparente e está de acordo com as leis vigentes”.

“Quando era uma ‘nuvem’, eu tinha que pintar 12 ou treze horas para ganhar R$80 por dia. Hoje, como motorista de entrega da OL, ganho R$ 100 em pouco mais de sete horas por dia. Hoje, ganho entre R$2.800 e R$3.100 por mês, muito mais do que ganhei na “nuvem”, diz.

Gostou da mensagem? Ajudando e expandindo nosso jornalismo em profundidade: Outros

A boa sorte do primeiro golpe na entrega move um novo ato neste sábado. A luta coletiva enfrentará a individualização tecnológica. O sociólogo reflete sobre as novas demandas, a reinvenção dos sindicatos industriais e o papel dos consumidores.

“Coq”, liderança do movimento, confiança: a exploração expõe o sofisma do empreendedorismo. Mas a recuperação de direitos exigirá novas relações: sair do jugo do aplicativo e criar redes de solidariedade e cooperativismo.

A desastrosa regra da pandemia cria um oceano de desemprego e precariedade, que em breve surgirá. A reação de Paulo Guedes é devastar direitos e atrapalhar pinturas e proteção social. Temos que lidar com isso.

Apresentaram propostas que atendem às demandas parciais dos Correios. Entre eles: mínimo consistente com o tempo trabalhado, fornecimento de dispositivos de proteção e EPI, licença remunerada por razões de condição física e relação de trabalho

Dois cientistas sociais que acompanharam o movimento de registro de cartões: ao se rebelar contra uma fórmula que explora, aprisiona e humilha, abre caminho para uma nova agenda anti-fórmula, na era do “capitalismo de plataforma”, e dos picos

Desde 2016, os lucros e o emprego se deterioraram no Brasil, e sem medidas consistentes, o governo está piorando a situação. O desemprego pode chegar a 60%. A insegurança aumentou; Os salários e as horas caíram. 17,7 milhões não têm perspectivas

Rua Ara-jo, 124 – Repetição – São Paulo/SP

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *