“Não é exagero se comunicar sobre genocídio”, diz ativista ambiental

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Salles baseou-se no pressuposto de que a pandemia não era um desafio semelhante ao meio ambiente e aos direitos dos povos indígenas, especialmente os que vivem na Amazônia. Portanto, eu não receberia nenhuma atenção para cobrir a tragédia.

Eu estou errado.

Em seu site oficial, o Instituto Socioambiental (ISA), organização da sociedade civil em defesa dos direitos sociais semelhante ao meio ambiente, tem um calendário que mostra a falha do governo brasileiro no que chama de “tragédia indígena” em curso.

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Durante os 4 meses da pandemia, a organização relatou cerca de 14.000 casos e 500 mortes de outros aborígenes em um cenário de baixo relato.

De acordo com a ISA, esta é uma história que se repete há 520 anos, quando epidemias através dos europeus dizimaram os povos indígenas que viveram aqui durante séculos.

A entidade designa o Estado brasileiro como o principal culpado da tragédia. O governo apresentou uma estratégia transparente para esses povos, incentivou invasões de terras indígenas em meio a uma pandemia, desmontou órgãos de rastreamento adicionais e implementou políticas para manter os índios nas aldeias seguras.

Yahoo Notícias Instagram (veja lá) nesta terça-feira, 28. “Reativo aos dados” 45″- Foi o que a advogada da ISA Juliana de Paula Batista me apontou ao vivo no Yahoo News Instagram (veja aqui) nesta terça-feira, 28.

Para a ativista, não é exagero chamar a ação do governo nesta pandemia de “genocida”. Um governo que começa seu mandato dizendo que vai delimitar um centímetro de terra indígena, indicando tolerância às invasões e que, na maior pandemia do século, ele se recusa a beber água aos povos indígenas, diz ele, consciente e vontade. permitir que esses povos tenham situações de sobrevivência física e cultural em meio a esse caos.

“Há ódio aberto pelas minorias, e em particular pelos povos indígenas e pelos quilombolas. Isso é genocídio. É um exagero”, disse ele.

Durante a conversa, ele indexou alguns dos muitos erros do governo federal que levaram ao massacre. Mesmo medidas vitais, como a renda emergencial fundamental, não são adequadamente projetadas para ter sucesso nos contextos de mais de trezentos povos indígenas no Brasil. Em vez disso, tornou-se uma ameaça para qualquer um que teve que se mudar para a cidade, sem dados em sua língua, e que voltou contaminado.

O advogado também comentou sobre os vetos do presidente à lei aos povos indígenas na pandemia aprovada pelo Congresso. “O veto é chocante”, diz ele.

“O governo rejeitou a água potável. É um princípio cristão fundamental. Ninguém lhe é negado um copo d’água. Quando perguntado, o vice-presidente (Hamilton Mouro) disse que eles só podiam beber água dos rios. Em outras palavras, quando o governo precisa explorar terras aborígenes, os índios se integram, eles são outras pessoas como nós. Quando precisam de direitos, bebem a água do rio. É uma comparação com animais.

Juliana de Paula Batista observou que, estatisticamente, o coronavírus é 4 vezes mais fatal em populações indígenas do que em populações não indígenas.

Uma das poucas respostas oficiais até agora foi o envio de uma droga sem evidência clínica para a terra indígena Ianomimis, perto da fronteira com a Venezuela. Aproximadamente 100.000 comprimidos de cloroquina foram enviados para lá. “Eles disseram isso para a malária, mas os médicos dizem que não faz sentido administrar cloroquina para combater a malária sem administrar medicamentos relacionados. Que protocolo?

Na quarta-feira, 29, um levantamento publicado pela Folha de S.Paulo mostrou que 195 atos semelhantes ao fator ambiental foram publicados no Diário Oficial da Federação desde a publicação de Ricardo Salles. Uma das medidas, por exemplo, foi uma reforma que isentava os administradores especializados do ICMBio, empresa culpada de unidades de conservação do país.

O resultado é o desmatamento recorde da Amazônia, já que o foco é a pandemia nas cidades primárias.

À distância, os animais da fazenda passaram.

E ele pode ser irreversível.

Com o tempo. Na terça-feira, a ONG estrangeira Global Witness publicou um relatório no qual o Brasil ocupa o terceiro lugar em um ranking vergonhoso que conta o número de assassinatos de ativistas ambientais e defensores dos direitos humanos em todo o mundo. Houve 24 mortes, 10 líderes indígenas, somente em 2019 no país.

criminalização dos brigadistas (em Alter do Cho). Em um nível não público, é tudo muito doloroso”, diz ele. Reativo aos dados -“62 “-” Nunca foi um contexto simples”, diz Juliana.” Somos um dos países que mais matam humanos no mundo. Não tenho dúvidas de que este governo tem um marco ruivo que vemos na construção de invasões de terras, desmatamento, escândalo da chaminé florestal e a criminalização dos brigadistas (em Alter do Cho).

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