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Igor Kirillov foi acusado de usar armas químicas na guerra na Ucrânia; Ele e seu assistente foram mortos em uma explosão.
Da CNN
O assassinato do tenente-general Igor Kirillov, que chefiava as forças de proteção nuclear, biológica e química da Rússia, em Moscou, na manhã desta terça-feira (17) chamou a atenção da comunidade internacional.
Kirillov foi morto junto com um assistente ao sair de um prédio. Está em curso uma investigação sobre essas mortes, sublinhou o governo, acrescentando que investigadores, peritos forenses e agentes estão a trabalhar no local.
Veja o que se sabe sobre o caso:
Igor Kirillov e seu assistente foram mortos por um dispositivo explosivo colocado em uma scooter, de acordo com o Comitê de Investigação Russo.
No vídeo que mostra a explosão, dois homens podem ser vistos saindo de um prédio residencial, um deles carregando o que parece ser uma caixa em uma mão e uma pasta na outra.
Embora o vídeo esteja um pouco desfocado, podemos ver a definição do que parece ser uma scooter – uma espécie de motocicleta – próximo à saída do prédio, estacionada à direita da porta.
Eles pareciam estar indo em direção a um carro que os esperava a poucos metros da porta com as luzes acesas. Antes que eles possam sair, o explosivo detona.
Uma fonte disse à CNN que as instalações de segurança ucranianas foram o local do assassinato de Kirillov.
“Kirillov é um ladrão de guerra e um alvo absolutamente válido porque deu a ordem para usar produtos químicos proibidos contra o exército ucraniano”, disse a fonte à CNN.
Tenente General Igor Kirillov, chefe das Forças de Proteção Nuclear, Biológica e Química da Rússia, com o nome oficial de Chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas Russas.
Ele ocupou o cargo por mais de sete anos, tendo sido nomeado em 2017 depois de comandar a Academia Militar de Defesa Radiológica, Química e Biológica do país entre 2014 e 2017, de acordo com a mídia estatal russa TASS.
Saiba mais através desta matéria.
Assista ao momento da explosão que matou um russo em Moscou | CNN BRASIL
O Comitê de Investigação Russo disse que a investigação sobre o caso estava em andamento e que investigadores, especialistas forenses e agentes estavam no local da explosão.
Um porta-voz da empresa disse que o caso foi listado como um “ato terrorista” e assassinato.
A comissão está investigando “tráfico ilegal de armas e munições” semelhante a este caso.
O general russo era procurado pela Ucrânia por suposto uso de armas químicas.
Uma fonte da área da segurança ucraniana o descreveu como um “criminoso de guerra e um alvo absolutamente legítimo”.
O Reino Unido e os EUA sancionaram a Rússia por usar cloropicrina, uma substância que afeta os olhos, a pele, a garganta e os pulmões e foi fabricado para uso como gás lacrimogêneo na Primeira Guerra Mundial.
Esta substância foi proibida pela Convenção sobre Armas Químicas em 1993. Em Outubro, o Reino Unido sancionou o próprio Kirillov por tais armas nos campos de batalha da Ucrânia.
Igor Kirillov acusou a Ucrânia de empregar ou planejar o uso de armas químicas, mas sem oferecer provas.
Ele também alegou, novamente sem evidências, que a Ucrânia estava planejando usar “substâncias radioativas das instalações de armazenamento de combustível nuclear usado” na usina nuclear de Chernobyl.
Outra afirmação feita por Kirillov é que os Estados Unidos estavam a planear entregar mosquitos inflamados aos militares russos através de drones.
O assistente que foi morto ao lado de Igor Kirillov nesta terça-feira foi identificado pela mídia estatal russa TASS como Ilya Polikarpov.
Polikarpov é pai de dois filhos de oito e nove anos, disse sua esposa Natalia à TASS, chamando-o de “grande patriota” que “amava sua pátria”.
Tem trabalhado intensamente com a TASS e a Russian Heritage Foundation para interagir em “atividades humanitárias”, acrescentando assistência para transferir o orçamento e os aparatos para “atividades seguras em condições de combate” para unidades do exército russo, disse a empresa.
Vladimir Khmelev, diretor do Russian Heritage e conselheiro do diretor geral do veículo, disse que Polikarpov era “muito culpado e justo (e) fez o que disse”.
“Ele vivia para seu trabalho e família. Sentiremos muita falta dele”, afirmou Khmelev, de acordo com a TASS.
A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, país forte aliado do Kremlin.
As forças inabaláveis do presidente Vladimir Putin obtiveram ganhos significativos nos primeiros dias, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev e a cidade também foi atacada. A invasão foi criticada em todo o mundo e o Kremlin foi alvo de sanções econômicas ocidentais.
Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia entrou no que analistas descrevem como o momento mais perigoso até agora.
As tensões aumentaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário em um ataque em solo ucraniano. O projétil carregava ogivas tradicionais, mas é capaz de transportar material nuclear.
A libertação ocorreu depois de a Ucrânia ter lançado uma ofensiva em território russo com armas fabricadas por potências ocidentais, incluindo os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.
A inteligência ocidental denuncia que a Rússia está usando tropas da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não negam, nem confirmam o relato.
O presidente Vladimir Putin, que substituiu o seu ministro da Defesa em maio, disse que as forças russas estavam a fazer progressos muito melhores e que a Rússia alcançaria todos os seus objetivos na Ucrânia, embora não tenha dado mais detalhes.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse acreditar que os principais objetivos de Putin eram ocupar toda a região de Donbass, abrangendo as regiões de Donetsk e Luhansk, e expulsar as tropas ucranianas da região russa de Kursk, partes da qual controlam desde agosto.
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