Ministros de Alemanha e França visitam a Síria após queda de Assad

Os ministros das Relações Exteriores da Alemanha e da França, Annalena Baerbock e Jean-Noël Barrot, se reuniram na sexta-feira, 3 de janeiro de 2025, com o novo líder sírio, Ahmed al-Sharaa.

Os líderes europeus foram os primeiros da UE (União Europeia) a chegar a Damasco desde a queda do ex-presidente sírio Bashar al-Assad.

O seu objectivo era enviar uma mensagem de optimismo cauteloso aos rebeldes HTS (Hayat Tahrir al-Sham). A organização foi culpada pela aquisição de al-Assad em 8 de dezembro de 2024.

Em publicações no X (ex-Twitter), Baerbock e Barrot manifestaram apoio a população síria. Também afirmaram que a União Europeia quer desempenhar um papel ativo na reconstrução da Síria ao ajudar a promover uma transição pacífica e responsável.

“Precisamos deles: numa transição de poder inclusiva e não violenta, na reconciliação da sociedade, no processo de recuperação, além da ajuda humanitária que nunca deixámos de oferecer ao longo dos anos”, declarou o ministro alemão.

Baerbock também afirmou que a possibilidade de um “novo começo político” nas relações entre a Síria e a Europa depende dos compromissos do atual governo.

“O novo começo só pode acontecer se todos os sírios, homens e mulheres, independentemente de seu grupo étnico ou religioso, tiverem um lugar no processo político”, afirmou.

Em 29 de dezembro de 2024, Ahmed al-Sharaa disse que a realização de eleições no país poderia levar até quatro anos. É a primeira vez que ele comenta um calendário eleitoral.

Al-Sharaa também disse que a redação de uma nova carta pode levar até três anos. E que demoraria cerca de um ano para que os sírios vissem mudanças drásticas.

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