Hackers de telecomunicações chineses dos EUA comprometeram mais empresas do que se pensava, diz WSJ

WASHINGTON (Reuters) – Hackers chineses prejudicaram mais empresas de telecomunicações dos Estados Unidos do que se sabia anteriormente, incluindo a Charter Communications (NASDAQ:CHTR), a Consolidated Communications e a Windstream, informou o Wall Street Journal no sábado, citando pessoas próximas do assunto.

Os hackers também exploraram dispositivos de rede sem patches do fornecedor de segurança Fortinet e comprometeram grandes roteadores de rede da Cisco Systems (NASDAQ:CSCO), informou o jornal.

Além de violações profundas na AT&T (NYSE:T) e na Verizon (NYSE:VZ), hackers invadiram redes de propriedade da Lumen Technologies e da T-Mobile, de acordo com o relatório.

A China negou qualquer envolvimento em tais movimentos e acusou os Estados Unidos de promoverem a desinformação.

Há uma preocupação crescente sobre a dimensão e o alcance da alegada invasão chinesa às redes de telecomunicações dos Estados Unidos e questões sobre quando as empresas e o governo poderão garantir mais segurança aos norte-americanos.

A matéria informa ainda que o assessor de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse aos executivos de telecomunicações e tecnologia numa reunião secreta na Casa Branca em 2023 que os hackers chineses são capazes de desligar dezenas de portos, redes elétricas e outros alvos de infraestrutura dos EUA.

A operação de ciberespionagem Salt Typhoon, ligada à China, teve como alvo os sistemas HV

(Reportagem de Kanishka Singh em Washington)

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