Os usuários do relógio Garmin não conseguem sincronizar seus conhecimentos e atividades físicas desde a manhã de quinta-feira (23). O aplicativo apresenta uma mensagem de “manutenção” em aplicativos móveis e não deve ser tido na interface da Internet, onde a empresa relata que até mesmo suas instalações foram afetadas pelo acidente. A causa da paralisação seria um ataque de ransomware.
“Estamos experimentando um colapso que afeta o Garmin Connect e, como resultado, a página online e o aplicativo móvel não estão disponíveis ultimamente. Essa indisponibilidade também afeta nossos call centers e ultimamente não conseguimos receber chamadas, e-mails ou mensagens de bate-papo. Estamos correndo para o fator o mais temporariamente possível e pedimos desculpas pelo inconveniente”, disse Garmin no Twitter.
– Garmin Fitness (@GarminFitness) 23 de julho de 2020
O Garmin Connect centraliza a saúde, a atividade física e outras medidas geradas através dos dispositivos da sua empresa, como relógios e saldos. O aplicativo também é usado para obter exercícios e sincronizá-los com serviços de terceiros, como o Strava. Com o acidente, não é imaginável ver a última atividade física através do celular, e as funções que apresentam o aplicativo não funcionam.
De acordo com a ZDNet, Garmin sofreu um ataque de ransomware, que criptografa o conhecimento do PC com uma senha e exige um resgate, em bitcoins, para perder acesso. O maior ransomware observado na história, o WannaCry, se espalhou para 150 países em 2017 e causou uma diminuição nas instalações da Telefónica e no sistema público britânico de fitness. Não se sabe qual malware teria atacado Garmin.
Diz-se que a peste sequestrou arquivos da rede interna de PC de Garmin e até mesmo linhas de produção na Ásia. Para reparar o conhecimento e trazer seus servidores de volta on-line, garmin leva vários dias. Em Taiwan, onde garmin tem fábricas, os trabalhadores foram informados sobre a manutenção que duraria até sábado (25). A página online de Taiwan iTHome diz que a empresa foi atacada por meio de um “vírus”.
– Anacozeca (@ealvim) 23 de julho de 2020
– Corrida Aérea (@CorridaNoAr) 23 de julho de 2020
– F.Brodeschi (@Brodeschi) 23 de julho de 2020
Garmin faz comentários públicos sobre as razões da queda do Garmin Connect e do call center da empresa. Na madrugada de quinta-feira (23), quando o desafio começou, os trabalhadores da Garmin se reuniram nas redes sociais para avisar que a empresa havia sido atacada através do ransomware WastedLocker.
O declínio em Garmin afeta não só as aeronaves de usuário final, mas também a indústria da aviação, Garmin Aviation. Uma página de status indica que os recursos de comunicação via satélite para relatórios de voz, texto, clima e posição estão “degradados no desempenho”.
Garmin inReach também é instável e afeta programas e o sistema de faturamento. O serviço de comunicação via satélite Garmin permite enviar alertas de risco (SOS) e mensagens de texto; a empresa diz que esses recursos são executados normalmente.
Ter um servidor central para sincronizar.
É um serviço que faria muito bem em ser local.
Relógios esportivos podem esperar, mas temo que Garmin fará GPS para a aviação geral. Imagine o perigo que isso representa.
De acordo com alguns relatórios, mesmo ontem à noite, os sistemas Garmin já estavam desligados. Antes de dormir, tentei sincronizar meus novos treinos, não funcionou. Mas eu nem percebi que pode ser sério. Acordei cedo para treinar, tentei voltar e nada. Tive que dar uma olhada na planilha do treinador e memorizar o treinamento… O relógio em si não perdeu sua funcionalidade. Bloqueei o GPS, monitorei a atividade, gravei e mostrei todos os dados. Só até agora que foi alterado.
Na semana passada, o Conselho Brasileiro de Arquitetura e Urbanismo também afetou seus sistemas. Siccau, onde todos os arquitetos assinam seu RRT, ficou indisponível por pelo menos 7 dias. Esse tipo de cenário é recorrente. Os gerentes de infraestrutura não estão jantando?
Até o dia Polar com um ransomware.
Pode acontecer… tecnicamente isso também pode ocorrer com Microsoft, Apple, Google, Amazon… Polar, no entanto, não foi o caso. Embora os casos de ransomware sejam mais comuns, eles têm como alvo pequenas e médias empresas, e as empresas de comprimento Garmin não devem estar em uma situação tão angustiante.