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26/8/20 – 14:09 Ciência e saúde
A revisão da NutriNet Brasil evoluiu pela USP e preocupa 10 mil participantes
Agência Brasil
A pandemia levou muitos outros a substituir seus hábitos, adicionando uma ingestão comum de alimentos frescos cozidos em casa. Isso é demonstrado através das primeiras análises do estudo NutriNet Brasil, que envolveu 10.000 participantes e indica um aumento geral na frequência de consumo de frutas, hortaliças e feijões (40,2% para 44,6%) Pandemia.
Segundo o professor Carlos Monteiro, coordenador da NutriNet Brasil, essa reposição positiva no comportamento nutricional pode ser explicada por meio de determinados fatores. “As novas configurações causadas pela pandemia no regime das pessoas possivelmente teriam levado a cozinhar mais e comer mais comida em casa. Além disso, pode ser considerado um medo imaginável de melhorar a nutrição e, portanto, as defesas imunológicas do corpo.” O exame NutriNet está sendo realizado através do Centro de Pesquisa Epidemiológica em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP).
No entanto, as tendências alimentares positivas têm sido acompanhadas pelo aumento da ingestão de alimentos ultraprocessados nas regiões Norte e Nordeste e entre os menos escolarizados. Esses efeitos recomendam desigualdades sociais na reação dos comportamentos gastronômicos à pandemia.
O consumo de alimentos novos ou subprocessados fortalece os mecanismos de defesa do corpo, enquanto a ingestão de alimentos ultraprocessados promove a progressão de doenças crônicas que aumentam a letalidade do covid-19. Refrigerantes, biscoitos, pratos congelados, lanches, bolos prontos para uso e misturas de bolos, cereais de café da manhã, macarrão instantâneo, pães, sorvetes e bebidas com sabor de frutas são componentes do grupo de alimentos ultraprocessados.
“Uma das razões pelas quais você come alimentos ultraprocessados agrava as defesas do corpo é que eles são pobres em nutrientes e minerais, nutrientes para a resposta imune. Pesquisas no Brasil já mostraram que os americanos que consomem mais produtos ultraprocessados consomem menos desses nutrientes”, explica kamila Gabe, pesquisadora da NutriNet Brasil.
Outra razão, segundo Kamila, é que comer alimentos ultraprocessados aumenta a ameaça de situações futuras como obesidade, diabetes e pressão alta. “Estudos em outros países, como Estados Unidos, Itália e China, descobriram que a presença dessas situações está relacionada ao surgimento de uma burocracia mais grave, ampliando a necessidade de internação e a ameaça de mortalidade.”
Para esta análise, o exame NutriNet Brasil implementou o mesmo questionário alimentar em dois pontos: entre 26 de janeiro e 15 de fevereiro (antes da pandemia) e entre 10 e 19 de maio (durante a pandemia). A ingestão de uma série de alimentos chamados a questionar um dia antes do formulário ser concluído. A amostra, composta pelos primeiros 10 mil participantes, é representada basicamente por adultos jovens, de 18 a 39 anos (51,1%), mulheres (78%), cidadãos da região sudeste do Brasil (61%) e com um ponto de estudo. mais de 12 anos de estudo (85,1%).
Na opinião da pesquisadora, não é possível afirmar que essa tendência de alimentação saudável será mantida após a quarentena. “Os dados do estudo NutriNet Brasil não nos permitem concluir se há essa tendência no pós-pandemia, já que a análise comparou dados de consumo alimentar obtidos em janeiro, imediatamente antes do início da chegada do novo coronavírus ao Brasil, e em maio, no auge da adesão às medidas de distanciamento físico”.
Para Kamila, é imaginável que o retorno de outras pessoas às suas pinturas e rotinas recreativas, ou mesmo ao resto dos cuidados físicos, levará os americanos a retornar ao seu comportamento prepâneo. “Por outro lado, também é crível pensar que essa época deu a outras pessoas a oportunidade de adquirir um comportamento de uma forma que será um ganho permanente, como comer mais vegetais e legumes ou cozinhar mais ocasionalmente em casa. Com a Nutrinet acompanhando esses participantes, teremos a oportunidade de examinar isso em novos estudos no futuro.”
O objetivo da pesquisa foi perceber o efeito da pandemia covid-19 sobre o comportamento gastronômico da população. O corte faz parte do estudo NutriNet Brasil, apresentado em janeiro de 2020, para examinar a datação entre o comportamento alimentar e a progressão de doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. A busca dura dez anos e permanecerá em 200.000 pessoas. Os interessados em participar voluntariamente do exame podem se inscrever no site nutrinetbrasil.fsp.usp.br.
O exame NutriNet Brasil é um dos maiores do país em alimentação e fitness. Os efeitos contribuirão para a progressão de políticas públicas que divulgaram o condicionamento físico e a qualidade de vida da população brasileira.