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No dia 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu um alerta sobre os primeiros casos de pneumonia “de origem desconhecida” na cidade de Wuhan, na China.
Gabriela Maraccinida CNN
Há exatos cinco anos, em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ganhou um alerta sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China. Era o início do que viria a ser, no ano seguinte, a pandemia de Covid-19, causada por um novo tipo de coronavírus até então desconhecido.
Desde então, mais de 695 milhões de casos da doença foram registrados em todo o mundo, resultando em quase 7 milhões de mortes. Ao longo dos anos, outras variantes do vírus surgiram, causando outras ondas de infecções e mortes, além de apresentar uma variedade de sintomas. Até o momento, muitas perguntas permanecem sem resposta, como os motivos da Covid longa ou reinfecções recorrentes.
A seguir, relembre o histórico da Covid-19 desde o seu surgimento, em 2019, até o fim da emergência de saúde pública global, decretada em 2023.
Em 31 de dezembro de 2019, a OMS recebeu um alerta sobre vários casos de pneumonia “de origem desconhecida” em Wuhan, na China. Esta é uma nova cepa do coronavírus que ainda não era conhecida em humanos.
Os coronavírus já eram conhecidos: eles são um dos principais responsáveis por resfriado comum, ficando atrás apenas do rinovírus. Até então, eram seis coronavírus identificados: HCoV-229E, HCoV-OC43, HCoV-NL63, HCoV-HKU1, Sars-Cov (que causa síndrome respiratória aguda grave), MERS-COV (que causa síndrome respiratória do Oriente Médio).
Em 7 de janeiro de 2020, o governo chinês demonstrou que os recentes casos de pneumonia foram causados por um novo tipo de coronavírus, que em 11 de fevereiro de 2020 denominou Sars-Cov-2. Também é popularmente conhecido como “novo coronavírus”. A doença foi posteriormente chamada oficialmente de Covid-19.
Em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou o surto do novo coronavírus uma emergência pública de interesse estrangeiro (PHEC). Este é o ponto de alerta máximo da entidade e é considerado “uma ocasião comum que pode representar uma ameaça à saúde pública”. outros países devido à propagação estrangeira de doenças; e potencialmente requer uma resposta externa coordenada e rápida”, de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional (RSI).
No Brasil, o primeiro caso da doença ocorreu em 26 de fevereiro do mesmo ano, em um homem de 61 anos que já havia viajado para a Itália, um dos países mais afetados pela epidemia na época.
No dia 11 de março de 2020, a Covid-19 foi classificada pela OMS como uma “pandemia”, ou seja, uma doença que provoca epidemias simultâneas em vários países e regiões do mundo.
A partir de então, diversas nações começaram a constituir “quarentenas” e medidas de isolamento social, recomendando que suas populações evitassem o contato com outras pessoas a fim de tentar conter a disseminação do vírus.
No dia 17 de março, o Ministério da Saúde foi notificado da primeira morte por Covid-19 no Brasil. A vítima foi um homem de 62 anos que tinha histórico de diabetes e hipertensão. A partir disso, e de outras mortes suspeitas, estados brasileiros começaram a definir medidas temporárias para prevenir o contágio pelo coronavírus, como o isolamento social.
Em abril, foram detectados mais de um milhão de casos de Covid-19 em todo o mundo. Segundo um relatório da Agência France-Presse (AFP), mais de 3,9 mil milhões de pessoas, ou parte da humanidade, foram forçadas ou encorajadas a confinar-se para evitar a propagação do vírus.
No início de junho, o Brasil ultrapassou mil mortes diárias por Covid-19, ultrapassando a marca de 31 mil mortes pela doença. No dia 10 deste mês, o país tornou-se líder em média de mortes, com 7. 197 mortes em sete dias, superando os Estados Unidos (5. 762) e o Reino Unido (1. 552).
No final de setembro de 2020, o mundo ultrapassou a marca de um milhão de mortes causadas pelo novo coronavírus, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Os Estados Unidos e o Brasil continuam liderando, respondendo juntos por 34% do total de casos de Covid-19. mortes em todo o mundo.
A velocidade da pandemia também chamou a atenção na época: enquanto foram necessários seis meses para o mundo registrar as primeiras 500 mil mortes pela doença, foram necessários três meses para registrar as outras 500 mil.
A corrida para expandir as vacinas contra a Covid-19 também se intensificou no segundo semestre de 2020. No final daquele ano, as primeiras vacinas desenvolvidas – por meio da Pfizer/BioNTech e da Moderna – foram aprovadas para uso emergencial em vários países, após testes. . Médico.
No dia 17 de janeiro, o Conselho Colegiado (Dicol) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em associação com o Instituto Butantan, e da vacina Covishield, produzida pela farmacêutica empresa Serum Institute of India, em associação com AstraZeneca/Oxford University/Fiocruz.
No mesmo dia, foi administrada a primeira vacina contra a Covid-19 no país. A usuária que ganhou a dose é a enfermeira Mônica Calazans. Além da AstraZeneca e da CoronaVac, a Anvisa legalizou o uso de outras duas vacinas no Brasil: Janssen e Pfizer.
Em fevereiro de 2021, a delegação da OMS investigou a origem do novo coronavírus em China. At época, a principal teoria de que um animal transmitiu o vírus aos humanos, provavelmente no mercado de Huanan, Wuhan. Al mesmo tempo, pesquisadores e o governo dos EUA estão protegendo a especulação de um vazamento em um laboratório de um instituto clínico em Wuhan.
Desde o início da pandemia de Covid-19, outras variantes do vírus apareceram. O primeiro a ser conhecido é o Alpha, no Reino Unido. Em seguida, vem o Beta, originário da África do Sul, e depois o Gamma, detectado no Brasil.
Em 2021, a variante Delta, surgida na Índia, será a variante dominante no mundo, caracterizada por elevada transmissibilidade e maior gravidade da doença.
Em novembro de 2021, surgiu uma variante ainda mais contagiosa que a Delta: a Ômicron. Detectada pela primeira vez em Botsuana e na África do Sul, foi classificada pela OMS como uma variante do medo porque tinha 50 mutações, somando mais de 30 na proteína “Spike”. que é o culpado pelo vírus entrar nas células, causando infecção.
Pouco depois, a variante começou a ser considerada mais contagiosa que a Delta, apesar de apresentar sintomas mais leves. O cenário provocou uma nova corrida por vacinas atualizadas e eficazes contra a nova variante, o que obrigou as marcas a publicar estudos para comparar a eficácia de seus imunizantes contra o Ômicron e suas subvariantes.
Após um máximo de dois anos de decreto sobre o uso obrigatório de máscaras, a medida começou a ser aplicada na maior parte do país a partir de março de 2022. O uso é opcional em locais abertos e, em algumas regiões, em locais fechados.
Em abril do mesmo ano, o uso de máscaras deixou de ser obrigatório em todos os estados brasileiros, com a queda de casos de Covid-19 e o menor registro desde 2 de janeiro. No dia 17 daquele mês, o então ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, encerrou a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) por Covid-19 no Brasil.
Em novembro de 2022, a Anvisa autorizou a comercialização do Paxlovid, medicamento destinado ao tratamento da Covid-19 em adultos, em farmácias privadas e hospitais. As compras passaram a ser feitas mediante receita médica. Além disso, aprovou o uso pediátrico do Remdesivir contra a doença.
Em dezembro do mesmo ano, a Anvisa aprovou a aplicação do reforço da vacina Pfizer em jovens e adolescentes.
Em maio de 2023, a OMS declarou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESII) relacionada à Covid-19. A resolução foi tomada por meio do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Na época, a autoridade explicou que, apesar do fim da emergência, a Covid-19 não deixou de ser uma ameaça à saúde, e que a propagação mundial da doença continua caracterizada como uma pandemia.
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