(Reuters) – O Instituto Butantan foi contatado por enviados do governo russo sobre uma associação imaginável para a produção de uma vacina contra coronavírus que está sendo desenvolvida por meio de um instituto estatal naquele país, disse o presidente do Butantan Dimas Covas no documento. Quarta-feira.
“No início, a gente disse: ‘Olha, podemos até avaliar por que essa é outra geração, uma geração que não conhecemos (mas) queremos mais conhecimento técnico para fazer essa avaliação e queremos um conhecimento mais concreto quando nos relacionarmos com estudos que já foram feitos”, disse Covas em coletiva de imprensa.
No entanto, segundo ele, ainda não houve comentários sobre os dados solicitados pelos russos através do instituto ligado ao governo do estado de São Paulo. O presidente do Butantan discutiu que é “muito prematuro” dizer se o Governo de São Paulo está contemplando um acordo imaginável com a Rússia para auxiliar na produção desta vacina.
“Mas gostaria de enfatizar: esta não é uma vacina que está no último nível de progressão. Se você é a favor de vacinas que estão nos últimos níveis de progressão no site da Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacina russa não está incluída”, disse ele.
O Instituto Butantan está recentemente preocupado com a progressão de uma vacina em parceria com a empresa chinesa SinoVac Biotech. A vacina futura já está sendo testada no Brasil em 3 humanos, a última antes que os reguladores busquem aprovação.
No caso da vacina russa imaginável, que está sendo desenvolvida através do Instituto Gamaleya, uma agência estatal russa, uma fonte disse à Reuters na quarta-feira que obteria aprovação regulatória local na primeira parte de agosto e que seria administrada aos profissionais de fitness on-line. logo depois disso.
Por Gabriel Ponte em Brasília
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