Cinco vezes campeão do troféu (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017), Ronaldo foi o último número dois em Portugal em 2006, quando ficou em 14º lugar, superado pelo português-brasileiro Deco, que terminou em 11º.
Desde sua nomeação, o ex-jogador do Manchester United, de 37 anos, ocupava exatamente a 20ª posição no pior ranking, em 2005, um ano após sua primeira aparição, com a 12ª posição em 2004, como o terceiro português, Ricardo Carvalho (nono) e Decó (segundo).
Nas últimas 14 edições – em 2020 o prêmio não foi concedido, devido à pandemia covid-19 –, Ronaldo foi o português mais produtivo e acumulou 12 pódios, com exceção dos 6º lugares em 2010 e 2021.
Além dos cinco troféus, que restam apenas o argentino Lionel Messi, líder excepcional com sete, o ‘capitão’ da seleção portuguesa tem seis vagas no momento (2007, 2009, 2011, 2012, 2015 e 2018) e um terceiro (2019).
Desta vez, Ronaldo fecha o ‘top 20’, à frente de Bernardo Silva (22º) e João Cancelo (25º), ambos do Manchester City, mas Rafael Leão, considerado o jogador mais produtivo da Série A a serviço do campeão AC Milan,
Em sua primeira indicação, Rafael Leão, 23, é o 14º colocado, empatado com o brasileiro Fabinho (Liverpool).
O jogador do AC Milan também superou o colombiano Luis Díaz (jogou pelo FC Porto na primeira parte da temporada passada), que foi o 17º, e o uruguaio Darwin Núñez (artilheiro da I Liga 2021/22 com o Benfica), em 25º lugar.
Leão é o novo “rei” entre os portugueses, mas, historicamente, Cristiano Ronaldo é de longe o melhor, desde o início dos cinco títulos, em comparação com apenas um do “rei” Eusébio da Silva Ferreira e Luís Figo.
O então jogador do Benfica ganhou em 1965, quando apenas jogadores europeus eram elegíveis, enquanto Figo ganhou em 2000, quando o FC Barcelona se mudou para o Real Madrid e numa época em que o prêmio já estava aberto a todos os jogadores que haviam jogado em times europeus.
Em termos de top 10, Ronaldo tem 14, seis a mais que Eusébio, que terminou sua carreira com oito, entre 1962 e 1973. Ele também marcou mais 3 vezes, para um total de 11.
Além do triunfo de 1965, o ‘Pantera Negra’ adicionou dois lugares no momento, em 1962 e 1966 – ano em que perdeu por um ponto para o inglês Bobthrough Charlton-, um quarto (1964), dois quintos (63 e 67), um 7º (73) e um 8º (68).
Por sua vez, Figo tem 3 participações entre os melhores, tendo sido o 5º em 1999, como jogador do Barça, e, ‘merengue’, 6º em 2001, ano em que foi eleito Jogador do Ano da FIFA.
Entre os portugueses, alguém esteve perto de ganhar o troféu: em 1987, ano em que ajudou o FC Porto a se proclamar campeão europeu e foi para o Atlético de Madrid, Paulo Futre foi o segundo, 15 vezes o holandês Ruud Gullit.
Por sua vez, o português Deco também conseguiu, em nome de Portugal, uma posição para o momento em 2004, curiosamente também o ano em que o FC Porto deixou o campeão europeu para a Espanha, no seu caso para o FC Barcelona.
Nas contas finais de 2004, ano em que também chegou à final do Campeonato Europeu, com a seleção portuguesa, ele somou 26 números a menos que o ucraniano Andrei Shevchenko.
Na história da Ballon d’Or, concedida em colaboração com a FIFA de 2010 a 2015, outros seis internacionais portugueses ganharam vagas no top 10, com Fernando Chalana, quinto em 1984, depois da estrela portuguesa da Euro. Campeonato, que lhe rendeu a troca de “um milhão de dólares” do Benfica para o Bordeaux.
Por sua vez, Ricardo Carvalho terminou em 9º lugar em 2004, a passagem do FC Porto para o Chelsea, e Pepe repetiu a tarefa em 2016, quando foi proclamado campeão europeu com Portugal e Real Madrid, além de Bernardo Silva, do Manchester City, em 2019.
José Águas e José Torres de Benfica terminaram os 10 mais sensíveis em 1961 e 66, respectivamente.
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