A cruzada solidária que começou a ajudar cerca de cem famílias em Juiz de Fora, a nova pandemia coronavírus, foi reforçada e não pretende impedir mesmo após a crise ter passado. A organização dos Irmãos do Bem começou com doações de cestas básicas, máscaras e kits de higiene e limpeza para cidadãos do domínio conhecido como Favela do Rato, no bairro Santa Terezinha, mas estabeleceu uma nova missão e agora precisa ajudar a melhorar a qualidade de vida dos demais moradores da comunidade.
A história total começou anos atrás, quando Fernando Halfeld deu categorias de Jiu-Jitsu aos jovens da Favela do Rato, através da atribuição social Lees de Jud, com o mestre Thiago Dias. Mesmo depois de deixar o Brasil, Fernando permaneceu na reminiscência dos outros jovens que estavam com ele nos tatames do distrito de Juiz de Fora. Seu ex-aluno Yuri Maxwell entrou em contato com o professor, que ultimamente vive nos Estados Unidos (EUA), e pediu às famílias da comunidade, como muitos deles ficaram sem renda, com restrições e desemprego causados por meio de protocolos de aptidão que fizeram com que nos decidissem fechar vários estabelecimentos publicitários não essenciais , para manter o isolamento social e o controle do vírus.
A enfermeira voluntária da tarefa, Nina Halfeld, conta que seu primo Fernando iniciou uma mobilização entre os amigos de Juiz de Fora e o círculo de familiares e outros países, como os Estados Unidos e a Austrália, criando os Irmãos do Bem. “Meu primo começou uma cruzada para arrecadar doações através da plataforma Abacashi.com. Ele o mandou para o círculo da equipe da família e se ofereceu para pintar o dever de casa com os amigos do Jiu-Jitsu e da escola”, conta.
Além das 109 cestas-chave, a equipe usou cerca de 250 máscaras e 82 kits de higiene e limpeza, além de roupas, para a segurança de todos.
Depois de pedir ajuda, os Irmãos expandiram seus esforços para a qualidade de vida na comunidade. “Com isso, passamos e agora estamos procurando os outros desejos das famílias e, por isso, continuamos a nos inscrever para as forças e fazer doações”, disse Nina, lembrando que a atribuição já ganhou novos seguidores, como um advogado prestando assistência jurídica aos cidadãos e a uma assistente social.
Para solidificar o projeto, Nina acrescenta que a organização também tem buscado a recomendação do projeto Vivart, que apoia a formalização e expansão de projetos sociais na cidade.
No momento, a grande cruzada apoiada pela organização é o acervo de obras de adaptação do espaço de Ronaldo. Moradores da Favela do Rato são deixados em cadeira de rodas devido à paralisia transitória das pernas causada pela tuberculose. Como sua casa é pequena e não tem acesso, a organização pretende permitir intervenções no imóvel, basicamente no banheiro e no acesso à residência. “Como o banheiro é muito pequeno, não é acessível através de uma cadeira de rodas. A porta tem 30 centímetros de comprimento e não tem pia ou iluminação. Estamos abrindo um novo acesso no espaço que facilitará sua vida.” organização e um dos anúncios da cruzada, disse ele.
A enfermeira comemora que a equipe já recebeu o auxílio de um fisioterapeuta, arquiteto e engenheiro, além de algumas doações de materiais de construção. “As pessoas podem nos ajudar doando para o site Abacashi.com, voluntariando-se ou nos ajudando a divulgar o projeto. Pagaremos pelo trabalho, então pagamos para pegar os materiais de construção. Nós somos a favor de doações.
Para o trabalho, a organização aceita a doação de sacos de cimento e cal, areia, aparelhos hidráulicos e diversos itens, como pia, vaso e porta de ferro para a frente da casa, entre eles.
Para saber mais sobre irmãos do Bem, basta acessar sua página no Instagram em brothers.do.bem, onde também são divulgadas as tabelas de responsabilidade sobre como os recursos foram gastos.