Coronavirus-SUS, aplicativo celular do Ministério da Saúde que visa conscientizar sobre o COVID-19, passa a ter a geração chamada “Notificação de Exposição da API”. Foi feito através de uma parceria entre o Departamento de Saúde, Google e Apple. Anunciado em abril passado, ele rastreia outras pessoas contaminadas por coVID-19 que estão próximas do usuário via Bluetooth, a partir de um conjunto de APIs.
O Brasil é o momento em que o país latino-americano usa esse recurso; Uruguai, o primeiro. Também tem sido utilizado na Alemanha e na Itália, que associaram o serviço a campanhas de conscientização sobre a distância e hábitos de proteção e higiene. Essa estratégia de notificação de casos positivos ao COVID-19 será fundamental na transição da população para o cotidiano e, ao mesmo tempo, ajudará a gerenciar a ameaça de novos surtos.
No aplicativo Coronavirus-SUS, o recurso é chamado de “Notificação de Exposição”. Para trabalhar, primeiro, o usuário toma a decisão de se contentar ou não com notificações de exposição. Se for formada, uma vez ativada, a função gera um código aleatório para ambos os telefones, que ajusta um e ambos os 15 minutos para garantir alguma privacidade. Além disso, os desenvolvedores afirmam que esse código não envolve nenhum dado sobre o dispositivo, muito menos sobre o proprietário.
Uma vez aberto o aplicativo, o usuário terá que se contentar com os termos e situações que são exibidos, antes de ativar o programa. Essa geração será destinada apenas ao governo público de aptidão física, e os programas criados por essas agências devem atender a critérios expressos de privacidade, segurança e controle do conhecimento. Se em algum momento um usuário tiver um diagnóstico positivo do COVID-19, ele poderá colaborar com o governo de fitness e registrar o resultado da verificação no aplicativo, e, se esse usuário permitir, os raios emitidos através de seu celular serão incluídos na lista de diagnósticos positivos. Durante esse processo, a identidade do usuário não é compartilhada com outros, Apple ou Google.
Quando a solução estiver ativada, o dispositivo do usuário enviará sinais normais, via Bluetooth, que virão com um identificador para manter a privacidade. Outros celulares onde o aplicativo e a notificação de exposição são ativados também receberão esses sinais e transmitirão os seus. Quando o celular recebe um novo sinal, ele registra e vende-o com segurança no dispositivo. Pelo menos uma vez por dia, a fórmula baixará uma lista de sintomas pertencentes a outras pessoas que testaram positivo para COVID-19, de acordo com dados mostrados pelas autoridades de fitness. Importante: para que esse conhecimento seja transmitido ao poder público, é obrigatório que o usuário o aceite dentro do aplicativo.
Cada aparelho vai então comparar sua lista própria de sinais registrados à lista baixada do servidor. Se houver correspondência entre os sinais armazenados no aparelho e a lista dos aparelhos pertencentes às pessoas que testaram positivo, o usuário será avisado e receberá instruções sobre as medidas a serem tomadas. Para que a solução funcione, Google e Apple lançaram APIs (interfaces de programação de aplicações, na sigla em inglês) que permitirão o funcionamento dos aplicativos de rastreamento de contatos das autoridades sanitárias tanto em aparelhos Android quanto iOS, sempre garantindo a privacidade dos usuários.
O aplicativo pode ser baixado para Android (a partir de 5,0 ou mais) e iOS (a partir de 11,0 ou mais).
Para verificar disputas de fatores de privacidade com os governos, seja para o Google e a Apple, foram colocadas regras rígidas para ativar o recurso. São:
Todos os usuários devem fazer uma seleção transparente ao ativar a tecnologia. Você também pode desativar o rastreamento a qualquer momento. A fórmula não reúne consciência da localização do dispositivo e nem porcentagem de identidades dos usuários entre si, seja com o Google ou a Apple. O usuário controla todo o conhecimento que precisa ser concedido; A resolução para se inscrever no acompanhamento é uma seleção não pública.
Feixes Bluetooth para manter a privacidade substituem a cada 10 a 20 minutos para rastreamento.
A cautela sobre a exposição ao vírus ocorre apenas através do celular, sob a supervisão do usuário. Além disso, a fórmula não revela para outros usuários, Apple ou Google a identidade de outras pessoas que obtiveram um resultado positivo.
A fórmula só pode ser usada para rastrear contatos através dos programas das autoridades de aptidão aplicáveis. Google e Apple desativarão a fórmula de notificação de exposição em regiões expressas quando ela não for mais necessária.
O Canaltech conversou com uma fonte do SUS próxima ao tema, que informou que o tempo de implantação da notificação de exposição serve como no aplicativo Coronavirus-SUS de cinco semanas, uma época média que outros países também levaram para usar o recurso.
Na América Latina, seja Brasil e Uruguai, a implementação do recurso tem colocado desafios específicos. Entre eles, um maior número de smartphones low-end, o que exigiu mais atenção na ingestão de bateria e também no nível de conhecimento, bem como na diversidade de Bluetooth, elemento essencial para encontrar um contaminado. Além disso, a edição local da função também terá que levar em conta o desafio da desordem em alguns espaços, especialmente os mais pobres, para tornar melhor a notificação de exposição às pinturas.
Uma edição de 1,5 do recurso de notificação de exposição já está documentada no site do projeto. Neste documento, os desenvolvedores analisarão a granularidade dos conhecimentos coletados, como a distância e o tempo de exposição de um usuário inflamado com o COVID-19. O objetivo é tornar a detecção ainda mais eficaz, mesmo nas situações adversas máximas dessas informações.
O mesmo também informou que o recurso será desconectado do Android e iOS assim que a pandemia terminar.
Em nota, Google e Apple comentaram sobre o uso da notificação de exposição com Coronavirus-SUS:
Auxiliamos o Ministério da Saúde a lançar a função de notificação de exposição, dentro do aplicativo Coronavirus-SUS, como componente de seus esforços de combate ao COVID-19 e auxiliar o país em seu processo de recuperação. O recurso de notificação de exposição Coronavirus-SUS usa a geração de privacidade desenvolvida através do Google e da Apple. Cada usuário deve decidir se aceita ou não notificações de exposição, e a fórmula não coleta ou usa dados de localização do dispositivo. Se um usuário é diagnosticado com COVID-19, depende se deve denunciá-lo ao aplicativo público de fitness. Continuaremos ajudando as pinturas de Saúde Decompose.
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