“A China doará 2 bilhões de vacinas de cov até o final de 2021”, disse Jinping à ONU.

São Paulo (Brasil) 2021-09-21T20: 54:00. 000Z

2021-09-21T20:00:00. 000Z

Ativistas ambientais acusam Bolsonaro de “voltar à mentira na galeria da ONU”. Logo após o discurso do presidente brasileiro na 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, na terça-feira, 21 de setembro, ONGs emitiram declarações negando as questões ambientais levantadas no discurso presidencial.

Jair Bolsonaro fez seu terceiro discurso no palanque da ONU, lembrando que mostraria um “Brasil diferente”, mas, segundo o Observatório do Clima, o presidente falou de “um Brasil que só existe aos seus olhos e nos de seus seguidores”. . .

A entidade, formada em 2002 e composta por 68 organizações não governamentais e movimentos sociais, aproveitou o conhecimento para demonstrar que, ao contrário do que se expressou no discurso, Bolsonaro não se importa com o meio ambiente e o clima, mentiu para ele e, uma vez atrás, defendeu sua política anti-meio ambiente.

No atual governo brasileiro, o desmatamento está se intensificando e deve atingir 10. 000 km² este ano; Incêndios florestais quebraram recordes e a grilagem de terras explodiu. Na Amazônia, a mineração e a invasão de terras indígenas estão explodindo em comunas “fechadas com Bolsonaro”, disse ele.

“Se o hábito dos líderes mundiais fosse o mesmo do presidente brasileiro, o objetivo de estabilizar o aquecimento global a 1,5°C seria inatingível”, disse Marcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima.

A organização lembra que, em dezembro de 2020, Brasília “apresentou à ONU uma atualização das Promessas Nacionais do Clima (NDCs) que, na prática, permite ao país aumentar suas emissões de gases de efeito estufa ao que havia cometido em 2015”. é contrário aos princípios do Acordo de Paris e coloca em risco sua integridade. “

Dois gastos também estão sob atenção no Congresso, com o Do Planalto, colocando em risco as terras e os direitos dos povos indígenas. “Desde o início de seu mandato, Bolsonaro tem empurrado uma linha do tempo de destruição ambiental. Não será um discurso de 10 minutos que substituirá essa realidade. O único ato de confiança do presidente brasileiro em favor do clima e da Amazônia seria ele entregar sua carta de demissão”, disse Astrini.

Os sobrevoos da semana passada pela Alianza Amazônia em Chamas demonstraram que a Amazônia permanece envolta em fumaça e marcada pela devastação descontrolada por ladrões. O resultado da expedição, que ocorreu de 14 a 17 de setembro, nos municípios de Porto Velho (Rondônia) e Lábrea (sul do Amazonas), tornou-se público logo após o discurso do presidente brasileiro na ONU.

O Alianza Amazônia em Chamas é criado através das organizações Amazon Watch, Greenpeace Brasil e Observatório do Clima. As primeiras fotografias da comissão publicadas na terça-feira mostram vastos espaços desmatados em julho e já alimentados pelo fogo. 2. 450 hectares, o equivalente a 2. 012 a 3. 181 campos de futebol, que estão entre os cinco maiores espaços de desmatamento do estado do Amazonas”, disse.

Os sobrevoos também detectaram cicatrizes de mineração no meio de áreas, pistas clandestinas, terrenos gigantes em preparação para o plantio e pastagem de gado ao longo de incêndios recentes.

“O que vimos é a floresta coberta de fumaça de cima e marcada pela curva e descontrolada pela devastação no solo”, disse Rómulo Batista, porta-voz da cruzada do Greenpeace pela Amazônia no Brasil, que já viveu e trabalhou na região por 15 anos, citado como dizendo em La Versión.

“A perda do sul da Amazônia, o centro da Amazônia, pode nos aproximar ainda mais do ponto em que não há como voltar atrás na selva. Agora é a hora de agir contra o crime, não no dossel”, Ana Paula Vargas. O diretor do programa Brasil na Amazon Watch, disse no comunicado.

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