Em tempos de isolamento social, muitos outros recorreram a táticas para serem informados de coisas novas na internet. E como o YouTube é uma plataforma audiovisual que oferece conteúdo sobre quase tudo o que podemos imaginar, quem precisa saber mais sobre ciência tem um “prato cheio”. Com isso em mente, indexamos cinco youtubers brasileiros que ensinam ciência a uma variedade de públicos, somando crianças.
Scalobloba, scalobloba! Anteriormente chamado de Polygonauts, o Canal de Schwarza aborda temas como astronomia, missões da NASA e tudo a ver com o cosmos. O youtuber também discute filosofia, questões existentes e tecnologia. Além de espalhar a ciência através de seu canal, Schwarza também é o eBook mais vendido do Buraco Negro e o recém-publicado EBook Onde estaremos em 2200?.
Em entrevista ao Canaltech, Schwarza diz que a maior diferença entre tecnologia científica no YouTube e livros é a quantidade de recursos, porém, a escrita pode gerar fotografias na mente de quem lê, mantém fotografias e emoções: “Para o YouTube, tenho uma diversidade total de equipamentos visuais e de som que ajudam a manter a atenção do público ao fim do Video Array em uma sociedade cada vez mais rápida e mais viciada. Para escrever o livro, eu só tenho os meios para escrever, então quando escrevo, checo para inserir curiosidades, parágrafos curtos com minha opinião e piadas destinadas a fazer outras pessoas pegarem um celular pequeno. Mas hoje eu sei que é meio difícil, então eu até checo a interagir um meio com o outro.”
Quando perguntado sobre como é disseminar a ciência no Brasil e quais são os maiores desafios, Schwarza admite que é um pouco complicado e explica que no Brasil não existe cultura da ciência, nada que praticamos nos Estados Unidos, por exemplo, com a NASA, a SpaceX é um incentivo maravilhoso para que outros jovens aderam a vários ramos da pesquisa clínica.
“A ciência aqui é uma ‘coisa de CDF’, então temos o primeiro obstáculo, que é o preconceito em oposição às questões clínicas. E o outro desafio é ter sucesso no público feminino, há a impressão de que esses temas, que são mais focados em temas expressos, não são de interesse do público masculino, o que, na verdade, é um erro, muitas mulheres fazem uma contribuição particular em vários espaços de estudo.”
Schwarza argumenta que, especialmente na era do coronavírus, é muito vital que outros percebam e reportem sobre a ciência, percebam qual é a abordagem clínica e como os estudos são conduzidos. Quando se trata de truques para que outras pessoas sejam informadas sobre como identificar notícias clínicas válidas e diferenciá-las de notícias falsas, o youtuber sugere procurar fontes, notícias, vídeos e quaisquer outros meios que avaliem a qualidade dos dados que transmite. “As pessoas querem saber como consumir as coisas com calma, então apenas a porcentagem de dados que eles têm certeza vem dos fatos.”
“Uma cadeia totalmente voltada para tópicos que podem ser abordados na vida cotidiana, mantendo seu cérebro ativo.” É assim que a ciência de Pedro Loos é definida todos os dias. O canal, que está em estilos de vida desde 2012, tem recentemente nada menos que 1,56 milhão de inscritos e oferece vídeos semelhantes a vários temas clínicos além das atrações como Leis de Newton, Gravidade e Teletransporte, e ainda oferece um curso fundamental de física. Science Every Day concorreu ao Prêmio Canaltech 2018 incluído!
Ao contrário de outros canais, a Biologia Total é mais voltada para quem quer examinar biologia (química, física e até matemática) para o exame presencial da escola ou ENEM, por isso consiste em cursos de vídeo, com conteúdo puramente educativo e mais didático. – o que não o torna menos emocionante para os amantes da ciência, é claro, especialmente porque o canal tem 1,9 milhão de inscritos e já alcançou 107 milhões de perspectivas desde sua criação, que foram posicionadas em 2006.
O canal pertence ao professor Paulo Roberto Jubilut, e além do conteúdo que é realizado na plataforma, há também uma página online na qual os acadêmicos podem se inscrever para obter mais conteúdo, além de exercícios, simulações e materiais.
Na mesma linha de conteúdo educacional, o canal Mais Cisncias pertence à professora Rafaela Lima. O conteúdo é basicamente voltado para um público jovem e, além dos cursos de vídeo, também inclui recomendações e curiosidades sobre ciência. O canal foi criado em 2012 e tem mais de 130 mil inscritos e cinco milhões de prospectos no total.
“Meu conceito de se comunicar sobre ciências no YouTube tem um facilitador para meus acadêmicos de escolas públicas, acadêmicos que não têm muito acesso a materiais de treinamento. Era uma forma de ser esse facilitador, ser um componente da democratização, ter mais voz”, diz o professor e YouTuber.
Nesta era do coronavírus, Rafaela tem feito muito conteúdo semelhante ao tema, como a diferença entre vírus e bactérias, por exemplo. Quando questionado sobre a importância de fazer estudos clínicos em um momento como esse, o professor disse: “É muito importante que o usuário não receba nenhuma notícia falsa, nenhuma notícia sensacional, e que ele não caia em erros médicos”. a partir do momento que você sabe como lidar com isso, você sabe o que é um vírus e que cuidado é necessário.”
Em relação à disseminação de conteúdo clínico no Brasil, Rafaela conclui: “Me sinto privilegiada nesse papel de locutora porque consigo gratidão e carinho”.
E se você é o pai ou mãe de um pequeno cientista, o último membro da nossa lista é um canal específico voltado para crianças. O ponto azul é voltado para pais, professores e alunos, e aborda conceitos das disciplinas de física, química, biologia e até astronomia.
“A contextualização atrai regularmente a criança, pois proporciona uma maior compreensão do universo em que vive. No entanto, nem sempre é imaginável mostrar o que está acontecendo, ocasionalmente acontecendo no nível celular, molecular e atômico. Executamos técnicas Este ambiente microscópico em todos os momentos com humor inteligente. O humor é um ponto vital da linguagem com as crianças, assim como as animações”, explica a produção por trás do canal.
O canal afirma que aprender ciência é fundamental para a progressão do senso crítico de uma criança, por isso incentiva a busca pelo conhecimento, que vem sendo desde os primeiros anos. “Além de satisfazer a preferência das crianças em conhecer, gera um símbolo positivo em relação à ciência e está ajudando na progressão do pensamento crítico.”
O ponto azul também oferece recomendações de professores sobre a formação de ciências para os jovens: “O primeiro passo é tecnificar o método clínico. Hoje, infelizmente, temos uma opinião tratada como ciência através da simples ignorância de como a ciência é feita. Se os jovens podem passar pelas fases da pesquisa, eles podem perceber melhor o que são as pinturas de um pesquisador e diferenciar principalmente entre o que é uma opinião e o que é dado.”
Para que os pais desistam do interesse de seus filhos pela ciência, o canal recomenda desfrutar da descoberta. Perguntar. “Não é nada simples. Mas os jovens têm mentes ávidas pelo conhecimento, pois tudo é uma descoberta; então não enterre essa perspectiva em meio a respostas como “por quê”.
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