No total, 45 cães e profissionais de imprensa foram mortos internacionalmente em 2021, somando 8 no México, denunciaram nesta sexta-feira a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) (31), enquanto o número de vítimas é menor do que no ano passado.
“Este número de 45 representa um dos menores registros desde que a FIJ começou a publicar relatórios anuais sobre jornalistas mortos em incidentes relacionados ao trabalho, incluindo assassinatos seletivos, fogo cruzado e bombardeios”, disse a entidade em um comunicado.
O saldo de 45 vítima fatais relatado pela FIJ é muito semelhante ao divulgado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que registrou 46.
Em 2020, a FIJ havia denunciado o assassinato de 65 profissionais da imprensa.
“Embora esse declínio seja uma notícia inteligente, é muito reconfortante diante da violência contínua que custou a vida de jornalistas em países como Afeganistão (9), México (8), Índia (4) e Paquistão (3)”. o relatório é.
A FIJ observou que os riscos associados ao conflito armado “diminuíram nos últimos anos devido à baixa exposição dos profissionais da imprensa, que vão cada vez menos para fazer cobertura em locais de conflito armado”.
No entanto, ele observou, “as ameaças do domínio de gangues criminosas e cartéis de drogas, das favelas do México às ruas das cidades europeias na Grécia e na Holanda, continuam aumentando”.
“Esses quarenta e cinco colegas que perdemos este ano nos lembram do terrível sacrifício que os cães de notícias ao redor do mundo continuam a fazer para servir ao interesse público e estamos em dívida com eles”, disse o secretário-geral do IFJ, Anthony Bellanger.
Para o dirigente, é preciso continuar “defendendo a adoção de uma nova convenção das Nações Unidas para a proteção de jornalistas que garanta a responsabilização pelos assassinatos de jornalistas”.
“O IFJ acredita que o único tributo adequado à causa pela qual [esses jornalistas] deram suas vidas terá que ser sua busca incessante pela justiça”, acrescentou.