“Desde a infância, não ouvimos música através de compositores, nem ouvimos tão poucos eventos que nem sequer ouvimos”, disse Bodin à AFP.

‘Não’ wedding’ foi transmitido através de nossos músicos e nossas músicas; nos conformamos com o conceito de gênio do maravilhoso compositor, um homem, sem nunca pedir o repertório dos compositores”, explica.

Esta ferramenta, financiada por meio da Associação de Autores, Compositores e Editores de Música (Sacem), fez 4662 obras sonoras de 770 compositores de 60 nacionalidades, de 1618 a 2020.

O (www.presencecompositrices.com) planeja enviar outras 4.000 obras neste outono (boreal), adicionando as de Hildegarde de Bingen (1098-1179), uma santa da Igreja Católica e um dos primeiros compositores conhecidos.

– obter e não reescrever –

Uma tarefa de estudo de longo prazo que começou em 2006 e ainda não foi realizada porque “é uma questão de moda”.

“Não se trata de reescrever a história, mas de enriquecer o repertório”, diz Bodin. “Não é só porque são mulheres e têm uma consciência transparente, é porque há um interesse artístico original.”

Para esse cara-chave que desistiu de sua carreira para seguir esses projetos, a não programação de compositores continua sendo um grande impedimento para a divulgação de suas obras.

Na última década, ele deu uma palestra sobre o tema e poucas pessoas na plateia controlaram dar nomes além do “top 5” de compositores, como Clara Schumann, Fanny Mendelssohn, Lili Boulanger ou as novas Betsy Jolas e Kaija. Saariaho

“Você pode ver a ponta do iceberg, mas mesmo entre os homens, há vários compositores que mereciam ser destacados”, lembra Bodin.

Marcado para março, o festival “Presenças para Mulheres” foi adiado para os dias 12 e 20 de outubro. Desde sua criação, produziu sete obras através de compositores, somando uma a Camille Pépin, de 29 anos, que este ano foi a primeira compositora premiada de “Vitórias da Música Clássica”.

Entrevistada pela AFP em 2019, Camille Pépin disse que era a única mulher em categorias de composição no Conservatório de Paris. “Mas hoje, os professores que conheço e os jovens músicos precisam disso para mudar. Há preconceitos que resistem, mas começam a cair.”

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